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    Brasil deixa de embarcar mais de 350 mil sacas de café em maio por estrutura limitada nos portos

    Rian FernandesPor Rian Fernandes03/07/2025Atualizado:04/07/2025
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    Imagem mostra uma visão de um porto com navio atracado e vários contêineres posicionados no chão
    Exportadores enfrentam atrasos e custos adicionais por conta da capacidade operacional dos principais portos do país - Foto: Diego Baravelli/ Ministério da Infraestrutura (MINFRA)
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    Dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), obtidos junto aos associados, apontam que o setor deixou de embarcar 356.322 sacas de 60 kg, em maio, devido ao esgotamento da infraestrutura dos portos no Brasil. 

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    O total equivale a 1080 contêineres, gerando prejuízo de R$ 2,686 milhões no caixa das empresas, em virtude de custos imprevistos com armazenagem adicional, detentions, pré-stacking e antecipação de gates. 

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    O levantamento do Cecafé começou a ser feito em junho de 2024 e, até o fim de maio de 2025, exportadores brasileiros de café acumulavam prejuizo de R$ 75,9 milhões com gastos extras causados pela defasagem nos principais portos de escoamento do produto no país. 

    Ainda de acordo com o Cecafé, a impossibilidade do embarque desse volume de café fez com que o Brasil deixasse de receber R$ 876,28 milhões como receita cambial nas transações comerciais apenas em maio deste ano, considerando o preço médio Free on Board (FOB) de exportação de US$ 433,97 por saca (café verde) e a média do dólar de R$ 5,6668 no mês retrasado.

    O diretor técnico do Cecafé, Eduardo Heron, explica que o cenário permanece crítico, por mais que tenha havido uma redução na quantidade de cargas paradas nos portos aguardando por embarque em relação aos meses anteriores. 

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    “Essa diminuição no volume que estava armazenado, à espera de navios para embarque, reflete o final da entressafra de café no Brasil e isso é muito preocupante, pois a safra nova começa a chegar agora em junho e julho e certamente veremos novos e crescentes atrasos de embarques e prejuízos aos exportadores, com pátios lotados, pois a infraestrutura portuária permanece a mesma, ao passo que as cargas que demandam contêineres para exportação, como algodão, açúcar e o próprio café seguem crescendo”, explica.

    Com base nesse cenário, o especialista explica que é necessário adotar medidas para melhorar os desafios logísticos, fazendo com que os portos passem a ter melhor estrutura e acompanhem o crescimento do agronegócio brasileiro. 

    Ele também ressalta que os investimentos anunciados até o momento – como no leilão do Tecon Santos 10, concessão do canal de entrada marítima ao porto, túnel de ligação Santos-Guarujá e a terceira via de descida da Rodovia Anchieta para a Baixada Santista – são importantes, porém levarão cinco anos para serem entregues. 

    Detalhamento dos atrasos

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    O Boletim Detention Zero (DTZ), desenvolvido pela startup ElloX Digital em parceria com o Cecafé, mostra que, em maio de 2025, 56% dos navios nos principais portos brasileiros (169 de um total de 300 embarcações) enfrentaram atrasos ou alterações de escala.

    No Porto de Santos, responsável por 80,8% dos embarques de café entre janeiro e maio, o índice de alteração de escalas foi de 64%, atingindo 113 dos 177 porta-contêineres que atracaram no período. O tempo máximo de espera registrado foi de 28 dias.

    Ainda em Santos, apenas 10% das operações de embarque tiveram mais de quatro dias de gate aberto. Outros 62% registraram entre três e quatro dias, enquanto 28% ocorreram com menos de dois dias disponíveis para carregamento.

    No complexo portuário do Rio de Janeiro, segundo maior exportador de café do Brasil, com 14,9% de participação nos embarques nos primeiros cinco meses de 2025, o índice de atrasos chegou a 69% em maio. O maior intervalo registrado foi de 16 dias entre o primeiro e o último prazo, afetando 38 dos 55 navios previstos para a exportação do produto.

    Entre janeiro e maio, 18% dos embarques realizados no Rio de Janeiro contaram com mais de quatro dias de gate aberto. Outros 56% aconteceram entre três e quatro dias, e 25% com menos de dois dias.

    Como aderir ao boletim?

    Conforme o Cecafé, exportadores interessados em acessar o Boletim Detention Zero (DTZ) podem se inscrever pelo link: https://app.pipefy.com/public/form/-SYfpMNK. Após o cadastro, a ElloX fornecerá as orientações necessárias para o acesso às informações operacionais dos terminais, conforme os contatos informados.

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