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    Plataforma proíbe importação de produtos ligados a desmatamento

    Presidente do Cecafé destaca protagonismo do Brasil na produção de café sustentável, durante evento em Campinas (SP)
    Rian FernandesPor Rian Fernandes02/07/2025Atualizado:03/07/2025
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    Imagem mostra o presidente do Cecafé, Márcio Cândido Ferreira, durante discurso no evento
    Presidente do Cecafé, Márcio Cândido Ferreira, destaca sustentabilidade e inovação durante abertura do Coffee Dinner & Summit 2025, em Campinas - Fotografia: Pedro H. Lopes
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    A abertura do 10º Coffee Dinner & Summit contou com a apresentação de um avanço importante para o setor cafeeiro: a criação de uma plataforma tecnológica de rastreabilidade. 

    Desenvolvida pelo Cecafé, em parceria com a Serasa e a Xperia, a ferramenta atende às exigências do regulamento europeu que proíbe a importação de produtos associados ao desmatamento. 

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    “A plataforma integra dados públicos e oficiais para comprovar que o café brasileiro não vem de áreas desmatadas após dezembro de 2020”, afirmou o presidente do Conselho Deliberativo do Cecafé, Márcio Cândido Ferreira.

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    Segundo ele, a ferramenta atende ao artigo 9 do regulamento europeu e é uma resposta direta à nova legislação, que entrará em vigor nos próximos anos. 

    “O Cecafé atua junto à Comissão Europeia e outras organizações para regionalizar o risco de desmatamento, facilitando assim a adequação dos exportadores brasileiros”, explicou.

    Momento exige um debate profundo 

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    Ferreira destacou ainda o protagonismo do Brasil na produção sustentável de café. 

    Em seu discurso, ressaltou os avanços do país em práticas agrícolas ambientalmente responsáveis, alinhadas às exigências dos mercados internacionais. A solenidade acontece nesta quarta-feira (2), em Campinas (SP). 

    “Nos 25 anos do Cecafé, escolhemos como tema o futuro do fluxo do comércio, protagonismo e liderança dos cafés do Brasil”, destacou Márcio Cândido Ferreira. 

    Segundo ele, o momento exige um debate profundo sobre os desafios econômicos, climáticos, regulatórios e logísticos que afetam a cafeicultura, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

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    Durante sua fala, o presidente do Conselho Deliberativo do Cecafé destacou dados expressivos que evidenciam o compromisso da cafeicultura nacional com a preservação ambiental. 

    “A área de cultivo atual é 52% menor do que na década de 1960, e mesmo assim, a produtividade aumentou mais de 400%”, afirmou. 

    Os dados reforçam a combinação entre inovação tecnológica e sustentabilidade, que têm guiado o setor nos últimos anos.

    O Brasil, além de maior produtor e segundo maior consumidor mundial de café, também se consolidou como referência internacional em responsabilidade socioambiental. 

    “Produzimos um café sustentável e de alta qualidade, atendendo aos mercados mais exigentes do mundo”, enfatizou o presidente do Cecafé.

    Lavouras que sequestram carbono

    Um dos principais pontos abordados por Ferreira foi o avanço dos projetos voltados à captura de carbono nas lavouras brasileiras. Ele citou estudos conduzidos pelo professor Carlos Cerri, da Esalq USP, e Imaflora, que comprovaram que práticas como o uso de fertilizantes organominerais e cobertura vegetal geram um balanço negativo de carbono nas lavouras. Isso significa que as plantações de café sequestram mais carbono do que emitem.

    “As duas etapas do estudo, realizadas em Minas Gerais e no Espírito Santo, apontaram que o café arábica e o conilon são aliados no combate às mudanças climáticas”, lembrou Ferreira. 

    Além disso, o Cecafé concluiu um estudo de viabilidade para um programa pago de crédito de carbono, em parceria com a Stonex Carbon Solutions e a Allcot, confirmando o bom posicionamento do setor cafeeiro brasileiro frente aos desafios climáticos globais.

    Café como estilo de vida e símbolo de inovação

    Ferreira também falou sobre a transformação da cultura do café, que deixou de ser apenas uma commodity e passou a ser um símbolo de estilo de vida, principalmente entre os jovens consumidores. Segundo ele, o café brasileiro vem ganhando espaço justamente por unir qualidade, inovação e compromisso socioambiental.

    “O café se expandiu e se reinventou. Hoje é uma bebida que dialoga com o bem-estar, a sustentabilidade e a responsabilidade social”, afirmou. 

    Ele concluiu reforçando que o Coffee Dinner & Summit é um espaço essencial para que os principais players do setor compartilhem experiências, fomentem negócios e ampliem redes de relacionamento.

    Presença de autoridades e lideranças mundiais

    A cerimônia de abertura, que contou com a presença de autoridades, produtores, exportadores, pesquisadores e investidores, deu início ao que promete ser a edição mais robusta e estratégica do Coffee Dinner & Summit.

    Com uma programação intensa, o 10º Coffee Dinner & Summit segue até sexta-feira (04), discutindo temas como logística, economia, ESG, tendências de consumo e comércio internacional.

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    Rian Fernandes

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