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    Celesty Suruí e o protagonismo indígena no café especial

    Primeira barista indígena do Brasil compartilha sua trajetória e destaca a força do Projeto Tribos na valorização do café amazônico
    Pedro H. LopesPor Pedro H. Lopes29/06/2025
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    Foto: Agro em Campo/ Pedro H. Lopes
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    Ao lado de microlotes premiados e experiências sensoriais únicas no São Paulo Coffee Festival 2025, uma presença se destaca pela força da sua história e pelo significado que carrega: Celesty Suruí, barista e cafeicultora do povo Paiter Suruí, de Rondônia. Representando a identidade indígena no universo dos cafés especiais, ela atua como embaixadora do Projeto Tribos, iniciativa da 3 Corações que conecta sustentabilidade, ancestralidade e qualidade na produção de Robusta Amazônico.

    Moradora da Terra Indígena Sete de Setembro, Celesty é uma das vozes mais potentes do projeto e compartilha aqui sua vivência, trajetória e os valores que carrega — no corpo, na fala e na xícara.

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    Como você se apresenta para quem está te conhecendo agora?

    Eu sou Celesty Suruí, moro no território indígena 7 de Setembro, do povo Paiter Suruí, onde produzimos cafés especiais dentro do território.

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    Qual foi o seu primeiro contato com o café?A

    minha relação com o café foi desde sempre, porque o café sempre fez parte da nossa história, da história do meu povo. Meu pai sempre trabalhou com café, e até hoje a gente continua trabalhando com a produção no território indígena.

    E como nasceu sua carreira como barista?

    Minha carreira como barista começou em 2019. A partir daí eu me aprofundei mais no café, me apaixonei mais, e nunca mais voltei.

    Além de barista, você também é cafeicultora. Como é viver essas duas frentes?

    Sou barista, cafeicultora, e hoje trabalho com a 3 Corações como representante dos cafeicultores indígenas que trabalham com a cafeicultura dentro do estado de Rondônia. Falo do projeto, dos trabalhos que a gente vem fazendo dentro do território — que inclui café, cacau, castanha, banana.

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    A floresta está presente em tudo isso, certo?

    Sim. Trabalhamos como agrofloresta. A gente não derruba, a gente preserva. Usamos o café como uma forma de manter a Amazônia em pé, porque ela tem que fazer parte disso também, né?

    O que significa, para você, estar junto da 3 Corações no Projeto Tribos?

    Eu trabalho com a 3 Corações porque foi uma empresa que valorizou a nossa cultura, o nosso trabalho. E hoje temos esse projeto, que é o Projeto Tribos, que atua em três pilares: protagonismo indígena, proteção da floresta e produzir cafés de qualidade.

    E como era a realidade antes do projeto?

    Antes do Projeto Tribos, como cafeicultora, o nosso café não era valorizado. A gente vendia, mas não era reconhecido. Como barista, é muito emocionante pra mim fazer o nosso café — que é produzido na Amazônia — aqui para o pessoal do mundo. É gratificante, porque eu não tô aqui só como a Celesty, primeira barista indígena do Brasil. Eu tô aqui como a Celesty do povo Paiter Suruí, que é cafeicultora.

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    Pedro Henrique de Alcântara Lopes Jornalista e repórter fotográfico formado pela PUC-Campinas. Atuou como repórter no setor agro, cobriu cotidiano na Gazeta do Ipiranga e foi editor do canal de notícias Record News. Tem experiência em assessoria de imprensa, com passagem pela Prefeitura de São Paulo. Atualmente, integra a equipe do portal iG, com foco na cobertura jornalística da região de Vinhedo.

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