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    Mulheres do agro inovam e transformam a cadeia do leite

    Produtoras impulsionam o setor lácteo com gestão, tecnologia, inovação e práticas sustentáveis
    Pedro H. LopesPor Pedro H. Lopes10/07/2025Atualizado:10/07/2025
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    Práticas adotadas por vencedoras do Prêmio Mulheres do Agro são destaque no setor - Imagem: Divulgação
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    Um passo firme no campo, outro na gestão moderna e um olhar atento ao futuro: assim caminha o protagonismo feminino na produção de leite no Brasil. Em um cenário de alta capilaridade – presente em 98% dos municípios do país – o setor lácteo ganha cada vez mais força com a atuação de mulheres que aliam tecnologia, sustentabilidade e impacto social em suas propriedades.

    Três exemplos dessa transformação são Alessandra Barth, Lisiane Rocha Czech e Maria Lúcia Bessa, premiadas no Prêmio Mulheres do Agro, iniciativa da Bayer em parceria com a ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio). Cada uma, em sua realidade, rompeu barreiras e tornou sua fazenda um modelo de equilíbrio entre produtividade e responsabilidade ambiental.

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    Gestão, tecnologia e bem-estar animal

    Alessandra Barth, 3º lugar na categoria Pequena Propriedade do Prêmio Mulheres do Agro de 2023 – Foto: Arquivo Pessoal

    Ex-professora, Alessandra Barth assumiu o Sítio São Jorge, em Ipiranga (PR), em 2021. Terceira colocada na categoria pequena propriedade em 2023, ela implantou um modelo de gestão baseada em dados, com software zootécnico e financeiro, inseminação artificial e uso de colares inteligentes para monitoramento do rebanho. A fazenda também adota energia solar e reaproveitamento de dejetos como adubo, resultando em economia de até 90% nas contas de energia.

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    Além da eficiência, o bem-estar animal é prioridade. “Uma vaca que não está bem e não está confortável, não produz”, resume Alessandra. O reconhecimento do prêmio, segundo ela, mostrou que o caminho da inovação e da sensibilidade pode – e deve – caminhar junto no campo.

    Lisiane Rocha Czech, 3º lugar na categoria grande propriedade do Prêmio Mulheres do Agro 2024, faz palestra para produtoras do Paraná e da Alemanha – Foto: Arquivo Pessoal

    Na categoria grande propriedade, quem brilhou foi Lisiane Rocha Czech, da Fazendinha Sofia, em Teixeira Soares (PR). Desde 1992 à frente do negócio, ela modernizou a propriedade de 182 hectares, que hoje abriga 402 animais de alto rendimento. A adoção de energia fotovoltaica, plantio direto, logística reversa e manejo sustentável consolidou sua posição como referência.

    Para Lisiane, o prêmio abriu novas possibilidades de troca de experiências. Em março, ela reuniu mais de 200 mulheres em um dia de campo, inclusive produtoras rurais vindas da Alemanha. “A atividade leiteira é intensa, cheia de detalhes. E é isso que me motiva: os desafios constantes”, afirma.

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    Modelo de agricultura regenerativa no Centro-Oeste

    Maria Lúcia Bessa – 2º lugar na categoria média propriedade do Prêmio Mulheres do Agro 2024 – Foto: Arquivo Pessoal

    Na categoria média propriedade, a 2ª colocação foi para Maria Lúcia Bessa, da Fazenda São Tomaz, em Rio Verde (GO). Autodidata, ela transformou a fazenda em um laboratório vivo de agricultura regenerativa, com recuperação de nascentes, pastagem rotacionada e uso de energia solar. A propriedade alia produtividade com redução do impacto ambiental. “Equilibrar inovação com respeito ao meio ambiente é o que guia nosso trabalho”, afirma.

    Nestlé fortalece apoio às mulheres do agro

    Para 2025, o Prêmio Mulheres do Agro conta com uma nova apoiadora institucional: a Nestlé Brasil. A empresa já investe no protagonismo feminino com o programa Força da Moça, além de promover práticas sustentáveis no leite por meio do Nature por Ninho. A parceria com a premiação visa ampliar a participação de mulheres no setor e fortalecer pilares ESG (ambiental, social e de governança).

    “Acreditamos que fortalecer o papel da mulher no campo é essencial para o avanço do agronegócio”, afirma Bárbara Sollero, Head de Agricultura Regenerativa da Nestlé. Priscila Araújo, da Bayer, complementa: “Unimos forças por um futuro mais equitativo e sustentável”.

    As inscrições para a edição de 2025 estão abertas até 31 de julho, no site oficial do prêmio.

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    Pedro H. Lopes
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    Pedro Henrique de Alcântara Lopes Jornalista e repórter fotográfico formado pela PUC-Campinas. Atuou como repórter no setor agro, cobriu cotidiano na Gazeta do Ipiranga e foi editor do canal de notícias Record News. Tem experiência em assessoria de imprensa, com passagem pela Prefeitura de São Paulo. Atualmente, integra a equipe do portal iG, com foco na cobertura jornalística da região de Vinhedo.

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