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Piscicultura brasileira pode crescer e se tornar referência mundial

Henrique RodartePor Henrique Rodarte24/03/2025
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piscicultura
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A piscicultura brasileira vive um momento de ascensão, impulsionada pelo aumento do consumo interno e pelas oportunidades de exportação. Com um dos maiores potenciais aquícolas do mundo, o Brasil reúne condições favoráveis para se consolidar como líder na produção e exportação de peixes de cultivo. No entanto, desafios como infraestrutura, logística e barreiras sanitárias ainda limitam a expansão do setor no mercado global.

De acordo com a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), a produção nacional atingiu 860 mil toneladas de peixes cultivados em 2023, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior. O tambaqui, o pintado e o pirarucu, espécies nativas e altamente valorizadas, têm ganhado destaque tanto no mercado interno quanto no exterior. O Brasil já exporta parte dessa produção, mas o volume ainda está distante do potencial real.

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Desafios para a internacionalização

José Miguel Saud, especialista em piscicultura e criador de tambaquis, pintados e pirarucus, ressalta que um dos principais desafios da internacionalização é a adaptação aos padrões sanitários exigidos por mercados como Estados Unidos, Europa e Ásia. “O Brasil tem um produto de excelente qualidade, mas ainda enfrenta dificuldades para atender aos protocolos exigidos por grandes importadores. Precisamos investir mais em certificações e rastreabilidade para garantir que nosso peixe seja aceito sem restrições no exterior”, explica.

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Infraestrutura logística: um entrave crítico

A infraestrutura logística também é um entrave. A piscicultura depende de uma cadeia de frio eficiente para manter a qualidade dos peixes até o destino final. Saud aponta que a falta de estrutura adequada para armazenamento e transporte impacta diretamente a competitividade dos produtores brasileiros. “Hoje, exportamos principalmente filés congelados e peixes processados, mas há uma demanda crescente por peixe fresco. Para atender a esse mercado, é fundamental melhorar os sistemas de transporte e distribuição”, afirma.

Oportunidades no cenário global

Mesmo diante dos desafios, as oportunidades para a piscicultura brasileira no cenário global são promissoras. O mercado de pescado tem crescido consistentemente, impulsionado pela busca por proteínas mais saudáveis e sustentáveis. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o consumo global de peixe deve aumentar 15% até 2030, tornando a aquicultura uma das principais fontes de proteína animal no mundo.

“O tambaqui, por exemplo, tem características nutricionais muito valorizadas no mercado internacional, como alta concentração de ômega-3 e sabor diferenciado. Já o pirarucu é um dos maiores peixes de água doce do mundo e tem um grande apelo gastronômico, principalmente na culinária asiática. Se conseguirmos estruturar bem nossa cadeia produtiva, podemos transformar essas espécies em produtos de exportação altamente rentáveis”, analisa José Miguel Saud.

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Iniciativas para impulsionar as exportações

Nos últimos anos, iniciativas para fomentar a exportação de peixes brasileiros têm avançado. O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) tem firmado acordos para facilitar a entrada do pescado brasileiro em novos mercados, enquanto associações do setor promovem ações para aumentar a visibilidade dos produtos nacionais. Além disso, programas de financiamento específicos para piscicultores têm incentivado a modernização da produção.

Para que o Brasil alcance uma posição de destaque na piscicultura global, especialistas defendem um planejamento estratégico que envolva inovação, qualificação técnica e políticas públicas eficientes. “O Brasil tem tudo para ser um grande exportador de pescado, mas precisa investir mais em pesquisa, capacitação de produtores e infraestrutura. É um trabalho conjunto entre governo, setor privado e instituições de fomento. Se seguirmos esse caminho, podemos nos tornar referência mundial na criação de peixes nativos”, conclui o piscicultor José Miguel Saud.

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