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    Cana Summit encerra segundo dia com debates sobre mercado, governança e políticas públicas

    Evento promovido pela Orplana em Brasília discutiu comercialização, Consecana e apresentou diretrizes para inclusão dos produtores em políticas setoriais
    Pedro H. LopesPor Pedro H. Lopes03/04/2025Atualizado:03/04/2025
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    cana summit
    Foto: Pedro H. Lopes/Agro em Campo
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    O 2º Cana Summit, realizado pela Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana) no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília, foi encerrado na tarde desta quinta-feira, 3, com dois painéis de debate, a assinatura de um convênio com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a apresentação da Carta de Brasília. O documento elaborado pela Orplana traz diretrizes para as autoridades políticas visando o reconhecimento do produtor de cana e sua inclusão em políticas públicas do setor.

    A primeira atividade do dia foi a assinatura do convênio com a Embrapa, que contou com a participação de Silvia Massruhá, presidente da empresa; Gustavo Rattes, presidente do Conselho Deliberativo da Orplana; José Guilherme Nogueira, CEO da Orplana; Ana Euler, diretora executiva de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia da Embrapa; Alexandre Alonso Alves, chefe-geral da Embrapa Agroenergia; e Juliana Evangelista, chefe-adjunta do Centro de Pesquisa da Embrapa.

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    Ana Euler – Diretora Executiva de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia Embrapa
    Silvia Massruha, presidente da Embrapa
    Gustavo Rattes, presidente do Conselho Deliberativo da ORPLANA. Foto: Pedro H. Lopes/Agro em Campo

    “Somos procurados por diversas associações que nos trazem problemas para serem estudados dentro da propriedade do produtor. Com essa parceria, poderemos implementar ações de acordo com as demandas específicas de cada um. Por esse motivo, trouxemos nossa melhor parceria para firmar esse convênio, a Embrapa”, afirmou José Guilherme Nogueira, CEO da Orplana.

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    Painéis de debate no segundo dia do Cana Summit

    Após a assinatura do convênio, teve início o primeiro painel do dia, “O Mercado de Etanol e Dinâmica na Comercialização da Cana-de-Açúcar”. Participaram da discussão Bruno Rangel Geraldo Martins, presidente da Coplana; Márcio Meloni, diretor comercial e de varejo da Copercana; Marcos Farhat, diretor-presidente da Coplacana; e Matheus Kfouri Marino, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus. A moderação ficou a cargo de João Rosa, sócio-diretor do Pecege Consultoria e Projetos.

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    Primeiro painel do dia. Foto: Pedro H. Lopes/Agro em Campo

    O painel abordou a participação dos fornecedores na moagem da cana no Centro-Sul, perfil dos produtores, desafios na gestão e fluxo de caixa, projeções para a safra 2025/2026, precificação do etanol e do açúcar, atuação das cooperativas, dificuldades na captação de recursos, custos de produção, planejamento financeiro, sucessão familiar e impactos climáticos como seca e estiagem.

    Segundo painel do dia. Foto: Pedro H. Lopes/Agro em Campo

    Um dos momentos mais aguardados do evento foi a revisão e discussão do Conselho de Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Etanol do Estado de São Paulo (Consecana), entidade que busca equilibrar o relacionamento entre produtores e indústrias. Foram debatidos temas como custos de produção e investimento, modelos de contratos, transparência e auditoria, automatização, eficiência, taxa de juros, governança independente e previsibilidade do setor.

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    Apresentação da Carta de Brasília

    No encerramento do evento, Bruno Gracia Moreira, diretor tesoureiro da Orplana, apresentou a “Carta de Brasília”. O documento aponta diretrizes voltadas às autoridades políticas e destaca cinco pontos principais:

    • – Aproximação entre políticos e produtores;
    • – Priorização do etanol em todo o Brasil. Aumentando o consumo de etanol hidratado em todo território nacional através de parcerias;
    • – Garantia jurídica para uma regularização fundiária que garanta o patrimônio privado e o direito do produtor;
    • – Inserção do produtor de cana-de-açúcar nas políticas públicas, voltadas à sustentabilidade, rentabilidade, reciprocidade e acesso aos programas nacionais que envolvem o setor sucroenergético.
    • – Garantir ao produtor sua defesa nos seus direitos negociais, facilitando e incentivando o empreendedorismo.

    “Demonstramos com a Carta de Brasília que estamos presentes no espaço político. E atentos a todas as demandas e movimentos que envolvem direta ou indiretamente o setor sucroenergético”, frisou Bruno Moreira.

    Bruno Garcia Moreira apresenta Carta de Brasília. Foto: Pedro H. Lopes/Agro em Campo

    O Cana Summit reuniu mais de 600 canavicultores de diferentes regiões produtoras do país, além de representantes do setor sucroenergético, especialistas e autoridades. Para discutir desafios e perspectivas da cadeia produtiva e se consolida como um dos maiores eventos do setor no Brasil.

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    Pedro Henrique de Alcântara Lopes Jornalista e repórter fotográfico formado pela PUC-Campinas. Atuou como repórter no setor agro, cobriu cotidiano na Gazeta do Ipiranga e foi editor do canal de notícias Record News. Tem experiência em assessoria de imprensa, com passagem pela Prefeitura de São Paulo. Atualmente, integra a equipe do portal iG, com foco na cobertura jornalística da região de Vinhedo.

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