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Artigo: O agronegócio brasileiro precisa liderar a transição energética no campo

Rodrigo BourscheidtPor Rodrigo Bourscheidt09/05/2025
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O Brasil tem vocação para alimentar o mundo e para gerar fontes limpas em larga escala. Somos líderes na produção de grãos, carnes e fibras e contamos com uma das matrizes mais renováveis do planeta. No entanto, ainda há um abismo entre o potencial que temos e o uso efetivo que fazemos dessas vantagens no campo. É hora do agronegócio assumir seu protagonismo também na transição energética. A boa notícia é que os elementos estão todos à disposição: radiação solar abundante, propriedades com grande disponibilidade de área, linhas de crédito específicas e tecnologia acessível. O que falta, muitas vezes, é visão estratégica.

A geração solar fotovoltaica, em particular, representa uma das maiores oportunidades de modernização e redução de custos para o agro nacional. Com mais de 80% do território brasileiro recebendo radiação solar superior à média da Europa, onde a tecnologia já está consolidada, o Brasil reúne todas as condições para tornar o campo uma usina energética descentralizada, inteligente e limpa.

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Em contraponto, o custo da energia elétrica no Brasil é historicamente elevado, especialmente em zonas rurais mais isoladas, onde a infraestrutura é deficiente e a distribuição é cara. Usinas solares instaladas nas próprias fazendas ou em cooperativas são capazes de suprir demandas energéticas intensivas, como irrigação, resfriamento de leite, secagem de grãos, armazenamento frigorificado, automação e tecnologia de precisão, com previsibilidade de custo e impacto ambiental praticamente nulo.

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Sobrevivência

Mas não se trata apenas de economia na conta de luz ou autossuficiência no abastecimento. Liderar essa transformação no campo é uma questão de competitividade e sobrevivência a longo prazo. Em tempos de instabilidade climática, pressões regulatórias globais e mercado cada vez mais exigente, produtores e agroindústrias que não se adaptarem às novas exigências de sustentabilidade ficarão para trás. A agenda ESG (Ambiental, Social e Governança, em português) deixou de ser um diferencial para se tornar um pré-requisito. Grandes compradores, fundos internacionais e mesmo consumidores finais já impõem critérios ambientais na escolha de seus fornecedores. E nada comunica melhor o compromisso com o meio ambiente do que a adoção de tecnologias limpas na própria base produtiva.

Outro ponto essencial é a democratização do acesso. A energia solar não é exclusividade dos grandes produtores. Com o avanço da tecnologia, queda de preços e novas linhas de crédito, como as do BNDES, Pronaf e programas estaduais, pequenos e médios produtores podem se beneficiar. Isso exige articulação, assistência técnica e políticas públicas voltadas ao campo energético, integradas ao planejamento agrícola nacional.

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Produtividade

O agronegócio brasileiro já mostrou ao mundo do que é capaz em produtividade e escala. Agora, tem a chance e a responsabilidade de provar que pode ser também líder global em sustentabilidade energética rural. O sol já nasce para todos. Cabe ao agro decidir se quer apenas se beneficiar dele ou também conduzir o futuro com sua energia.

* Rodrigo Bourscheidt é formado em Administração e Negócios pela Faculdade Sul Brasil. Atuou em equipes comerciais e estratégicas de empresas como AmBev, Grupo Embratel (Embratel, Claro e Net) e Grupo L’oreal, antes de se dedicar ao empreendedorismo. Em 2019 fundou a Energy+, rede de tecnologia em energias renováveis que oferece soluções voltadas para a geração de energia distribuída, onde atua como CEO.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente a opinião do Agro em Campo e de seus editores.

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