No primeiro trimestre de 2024, o agronegócio brasileiro empregou 28,6 milhões de pessoas, estabelecendo um novo recorde histórico na geração de empregos, segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Este número representa 26,85% do total de ocupações no Brasil, um aumento em relação aos 26,67% do mesmo período de 2023.
O crescimento no emprego no setor agro foi de 3,0%, somando cerca de 827 mil novos postos de trabalho. Enquanto isso, o aumento geral de empregos no Brasil foi de 2,3% ou 2,38 milhões de pessoas. O setor de agrosserviços registrou um crescimento de 9,9% no número de trabalhadores, contribuindo significativamente para o aumento geral do emprego no agronegócio.
Este segmento inclui diversas atividades que suportam os setores de insumos, agropecuária e agroindústria, como transporte, armazenamento, comércio e serviços jurídicos e administrativos. O número de trabalhadores nas agroindústrias também cresceu 3,4%, adicionando 149.179 novas posições.
Pesquisadores do Cepea/CNA indicam que o aumento no emprego no agronegócio foi impulsionado por empregados com carteira assinada, refletindo uma maior formalização do trabalho, por trabalhadores com maior nível de instrução e pela crescente participação feminina no setor.
Em relação às expectativas de safra e produção para 2024, especialistas esperam um ano produtivo, impulsionado por condições climáticas favoráveis e avanços tecnológicos. Esses fatores devem contribuir para um aumento na produção agrícola e, consequentemente, na geração de empregos no setor.
Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o agronegócio brasileiro deve continuar a desempenhar um papel crucial na economia nacional, promovendo crescimento sustentável e inclusão social. E aumentando ainda mais as oportunidades de empregos no agronegócio.
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