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O agronegócio e as queimadas

Henrique RodartePor Henrique Rodarte19/09/2024
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Foto: Divulgação - Canaoeste
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As queimadas no Brasil têm sido um tema controverso, especialmente quando se trata de atribuir responsabilidades ao agronegócio. Muitas pessoas ainda acusam o setor de ser o principal responsável por esses eventos, principalmente devido à expansão agrícola, desmatamento e práticas inadequadas de manejo de solo e pastagens. Essa percepção é alimentada por imagens de incêndios florestais e pela preocupação com os impactos ambientais, como a perda de biodiversidade e a poluição do ar.

No entanto, o agronegócio é diretamente prejudicado pelas queimadas, já que elas afetam negativamente a qualidade do solo. Também reduzem a produtividade das plantações e causam prejuízos à biodiversidade e ao clima. O que impacta tanto o curto quanto o longo prazo da produção agrícola.

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Essas acusações persistem em parte porque o desmatamento ilegal e as queimadas associadas à abertura de áreas para pastagem e plantio ainda ocorrem em regiões como a Amazônia e o Cerrado. Além disso, a mídia frequentemente destaca os casos negativos, contribuindo para a imagem negativa do agronegócio.

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Embora nem todas essas ações sejam realizadas por grandes empresas do agronegócio, há um estigma que associa o setor ao desmatamento e às queimadas. Isso gera percepções negativas por parte da sociedade e consumidores internacionais.

Prejuízos ao setor

As queimadas prejudicam diretamente o agronegócio. De acordo com a Embrapa, os incêndios florestais diminuem a fertilidade do solo, além de comprometerem a saúde de animais e plantas. Para exportadores de produtos agrícolas, a imagem associada às queimadas pode levar a boicotes comerciais e a perdas econômicas significativas.

O setor tem enfrentado crescente pressão internacional para adotar práticas mais sustentáveis, como destacou a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em um relatório. O não cumprimento de padrões ambientais pode resultar na perda de mercados, especialmente na Europa.

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Ações para prevenir queimadas

O agronegócio tem se esforçado para evitar as queimadas e adotar práticas sustentáveis. De acordo com Pedro de Camargo Neto, ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira. “Os agricultores têm se conscientizado sobre a importância de manter a integridade ambiental de suas propriedades, utilizando métodos de manejo sustentável”. Ele enfatizou, em entrevista ao Portal do Agro, que a implementação de tecnologias como a agricultura de precisão e a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) são essenciais para prevenir queimadas e melhorar a produtividade sem causar danos ao meio ambiente.

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Além disso, várias iniciativas privadas e públicas foram criadas para combater o desmatamento e as queimadas. O projeto “Fogo Zero”, implementado pela CNA, visa educar e apoiar produtores para evitar o uso do fogo na gestão de áreas agrícolas. Iniciativas de reflorestamento e conservação também têm sido cada vez mais promovidas pelo setor, como parte de uma estratégia para manter os biomas brasileiros e minimizar os impactos ambientais da produção agrícola.

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De acordo com João Martins, presidente da CNA, em entrevista para o AgroLink, “o agronegócio brasileiro está comprometido com a sustentabilidade. Estamos adotando políticas que preservam o meio ambiente ao mesmo tempo em que garantimos a produção de alimentos”. Ele ressaltou que o combate às queimadas é uma prioridade para o setor, com diversas ações de conscientização e monitoramento de áreas vulneráveis sendo implementadas.

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Mais ações do agronegócio para combater as queimadas

Em resposta às críticas e à necessidade de proteger o meio ambiente, o agronegócio tem implementado diversas ações para evitar queimadas e promover práticas agrícolas sustentáveis. Entre essas iniciativas estão:

  • Manejo Integrado: O uso de técnicas que combinam agricultura com conservação ambiental, como a rotação de culturas e o plantio direto, ajuda a reduzir a necessidade de queimadas.
  • Tecnologia: A adoção de tecnologias avançadas para monitoramento das áreas cultivadas permite que os produtores identifiquem riscos de incêndio e atuem preventivamente.
  • Educação e Capacitação: Programas de capacitação para produtores rurais sobre práticas sustentáveis são fundamentais. “Investir na educação dos agricultores sobre manejo sustentável é essencial para reduzir as queimadas”, destaca Tereza Cristina, Ministra da Agricultura, em uma conferência sobre sustentabilidade no agronegócio.
  • Parcerias com ONGs: O setor tem buscado parcerias com organizações não governamentais para desenvolver projetos que promovam a preservação ambiental e ajudem na recuperação de áreas degradadas.

Essas ações demonstram um compromisso crescente do agronegócio com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental. No entanto, é fundamental que o setor continue a trabalhar na transparência das suas práticas. E também na comunicação efetiva com o público para mudar a percepção negativa que ainda persiste em relação às queimadas.

Embora ainda seja alvo de críticas, o agronegócio tem se adaptado para mitigar os efeitos das queimadas e preservar o meio ambiente. O setor está cada vez mais comprometido em alinhar a produção agrícola com práticas sustentáveis. E também promover a adoção de tecnologias que evitam o desmatamento e reduzem o uso do fogo.

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Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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