Os preços do suíno vivo caíram neste encerramento de maio, em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea.
Dentre as praças monitoradas, Minas Gerais registrou as desvalorizações mais intensa.
Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem da oferta elevada e da demanda enfraquecida.
Além disso, o feriado de Corpus Christi nessa quinta-feira, 30, reforçou a baixa liquidez – o menor número de dias úteis na semana reduz as escalas de abate de frigoríficos, resultando em diminuição das compras de novos lotes de animais.
Pesquisadores do Cepea explicam que, diante da fraca procura, frigoríficos adotaram a estratégia de diminuir os preços, em busca de melhorar as vendas.
O Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq registrou queda de 1,76% no Paraná e de 0,48% no Rio Grande do Sul no dia 29 de maio, cotado a R$ 6,13 e R$ 6,20, respectivamente.
Em São Paulo, o preço do suíno carcaça especial recuou 0,98% no dia 23 de maio, para R$ 10,10 o quilo.
Apesar da queda nos preços internos, as exportações brasileiras de carne suína acumularam alta de 17,6% nos dois primeiros meses de 2024 em comparação ao mesmo período de 2023.
Só em fevereiro, o crescimento foi de 24,4%, totalizando 97,8 mil toneladas.