A Embrapa e o Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad), da França, firmaram uma parceria para combater a vassoura-de-bruxa da mandioca. As instituições assinaram uma Carta de Intenções que oficializou a colaboração.
Vassoura-de-bruxa da mandioca
O fungo, identificado recentemente, causou grandes prejuízos à produção de mandioca no Amapá, impactando diretamente os sistemas alimentares de comunidades indígenas em Oiapoque, na fronteira com a Guiana Francesa. Portanto, para enfrentar a praga de forma coordenada, o documento assinado por Antonio Claudio Almeida de Carvalho, chefe-geral da Embrapa Amapá, e Margaux Llamas, pesquisadora do Cirad, destaca a importância de compreender os fatores que favorecem sua prevalência e os métodos que podem limitar seus danos.
Brasil e França
Entre as ações planejadas estão estudos epidemiológicos da doença no Brasil e na Guiana Francesa. Ou seja, os pesquisadores farão testes de patogenicidade e irão buscar por possíveis hospedeiros alternativos do fungo. Além disso, a equipe aplicará boas práticas de manejo na cultura da mandioca e adotará estratégias de diversificação agrícola para garantir a segurança alimentar.
Leia mais:
+ Agro em Campo: Pela primeira vez “vassoura de bruxa” da mandioca é detectada no Brasil
+ Agro em Campo: Novo melão híbrido tem alta produtividade e sabor adocicado
A assinatura da Carta de Intenções foi o resultado de reuniões realizadas nos dias 4 e 5 de setembro, na sede da Embrapa Amapá. No encontro, participaram equipes da Embrapa e do Cirad, além de pesquisadores e avaliadores que acompanharam de forma remota.
O Cirad, vinculado ao governo francês, atua em mais de 50 países, incluindo a Guiana Francesa, e é uma das principais instituições