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Queimadas afetam preço da cesta básica

Henrique RodartePor Henrique Rodarte09/09/2024Atualizado:09/09/2024
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As queimadas que atingem o Brasil estão prejudicando a agricultura de várias maneiras e, como consequência, isso vai aumentar o preço dos alimentos, inclusive os que compõe a cesta básica. Primeiro, o fogo destrói plantações e pastagens, comprometendo a produção agrícola e reduzindo a oferta de alimentos no mercado. Isso gera uma elevação nos preços, devido à menor disponibilidade de produtos.

Além disso, as queimadas afetam a fertilidade do solo, prejudicando colheitas futuras. O solo degradado leva mais tempo para se regenerar, o que pode retardar a retomada da produção agrícola. Outra questão importante é o impacto na poluição do ar, que pode reduzir a produtividade das plantas e até interferir no transporte e na logística agrícola.

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As mudanças climáticas também afetam a agricultura. Incêndios florestais intensos e prolongados podem alterar o regime de chuvas, essencial para várias culturas, levando a secas prolongadas ou chuvas fora de época, o que prejudica o ciclo agrícola. A safra de grãos, como soja e milho, pode ser diretamente impactada, causando aumento no custo dos alimentos devido à menor oferta.

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Fontes como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) apontam para os impactos das queimadas tanto na redução da produtividade agrícola quanto na segurança alimentar global.

Queimadas voltam a acontecer

As queimadas no interior de São Paulo voltaram a ocorrer nos últimos dias, resultando em uma situação alarmante em diversas regiões do estado. Em cidades como Araraquara, Campinas, Ribeirão Preto e Limeira, a qualidade do ar tem piorado drasticamente devido ao acúmulo de fumaça e fuligem. As condições meteorológicas adversas, como a baixa umidade relativa do ar e as altas temperaturas, agravam ainda mais a situação.

No último fim de semana, quem viajou pelo interior paulista voltou a se deparar com fumaça em todo o horizonte, e pode ver grandes áreas de queimadas ocorrendo nas plantações ao longo das estradas.

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As autoridades, incluindo a Defesa Civil, estão em alerta máximo e têm trabalhado para controlar os focos de incêndio. No entanto, a combinação de fatores naturais e possivelmente criminosos continua a provocar uma situação difícil, com efeitos negativos sobre o meio ambiente e a saúde pública​

Prejuízo para a agricultura e para seu bolso

As queimadas não só têm causado graves problemas ambientais e de saúde, como também estão resultando em significativos prejuízos para o agronegócio nas regiões afetadas. Cidades como Araraquara, Campinas, Ribeirão Preto e Limeira, que são grandes produtoras agrícolas, têm visto suas plantações ameaçadas pelo fogo. Além das perdas diretas nas colheitas, o gado também sofre com a redução na qualidade das pastagens.

O impacto das queimadas se estende ainda ao transporte e à logística, com rodovias sendo parcialmente interditadas devido à baixa visibilidade causada pela fumaça. Um dos impactos disso é o  atraso no escoamento dos produtos agrícolas. Além disso, a má qualidade do ar tem gerado preocupações quanto à saúde dos trabalhadores rurais. Eles ficam expostos a condições insalubres, impactando a força de trabalho disponível no campo.

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Alimentos da cesta básica subindo

O fogo já está aumentado o preço dos alimentos. Cerca de 80 mil hectares de cana-deaçucar já foram queimados, segundo a Orplana (organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil), e na Bolsa de Valores o produto já está em alta. Lembrando que o Brasil é o maior produtor mundial, e líder nas exportações do produto.

Além disso, o feijão também esta mais caro, com perspectiva de elevação grande nos preços até o final do ano. Frutas e hortaliças também serão afetados pela alta dos preços, principalmente que as hortaliças já costumam ter uma alta em períodos de seca. Como a estiagem está mais londa que o esperado.

Carne e leite também são afetados pela união da seca e das queimadas, pois como já citamos o pasto é perdido, e a qualidade de alimentação dos bovinos é prejudicada. O que pode afetar os próximos anos, pois a recuperação do solo é demorada.

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Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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