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Coréia do Sul – Do K-pop e doramas para a produção agrícola

Henrique RodartePor Henrique Rodarte30/09/2024Atualizado:30/09/2024
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DIvulgação - Foto - Yonhap News
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A Coreia do Sul é mundialmente conhecida por suas exportações culturais, como o K-pop e os dramas televisivos (doramas), que geraram uma “onda coreana” (Hallyu), influenciando a moda, a música e o entretenimento global. No entanto, além desse sucesso no campo cultural, o país também é um importante exportador de produtos agrícolas e agroindustriais, ligando a inovação tecnológica à produção agrícola de alta qualidade.

Essa onda coreana por também ser aproveitada pelos agricultores, pois cresce o número de pessoas que, influenciados pelas séries, quer conhecer a culinária do país. E apesar de muitos produtos não serem plantados no Brasil, outros podem ser produzidos aqui com facilidade.

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Agricultura e exportações alimentares da Coreia do Sul

A Coreia do Sul não é tradicionalmente vista como uma potência agrícola devido ao seu território limitado e ao foco em tecnologia e indústria pesada. No entanto, o país tem investido em aumentar sua produção e exportação de produtos agrícolas e alimentos processados. Entre os principais itens exportados estão:

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  • Ginseng: A Coreia do Sul é o maior exportador de ginseng do mundo. Esse produto é famoso por suas propriedades medicinais e é altamente valorizado em mercados como o chinês e o americano. Além de seu uso tradicional, o ginseng também aparece em cosméticos e alimentos funcionais.
  • Frutas e vegetais frescos: A produção de morangos, maçãs e peras tem crescido de forma significativa, com as exportações destinadas a países da Ásia e Europa. O morango coreano em particular é valorizado por sua doçura e aparência uniforme, tornando-o um produto premium.
  • Alimentos processados: A Coreia do Sul exporta alimentos processados de forma massiva. Produtos como ramyun (macarrão instantâneo), kimchi (conserva de acelga fermentada) e doces típicos coreanos, como tteokbokki (bolos de arroz picantes), são muito populares em mercados internacionais, especialmente entre consumidores familiarizados com a cultura coreana.
  • Alimentos halal: Recentemente, a Coreia também começou a expandir seu mercado para alimentos halal, mirando em consumidores de países islâmicos. Essa iniciativa tem aberto novas oportunidades para exportações agrícolas certificadas.

A Coreia do Sul tem investido significativamente em agricultura de precisão, utilizando tecnologias como drones, sensores IoT e big data para monitorar plantações e otimizar o uso de recursos como água e fertilizantes. Essas inovações ajudam o país a maximizar a produtividade em áreas relativamente pequenas.

Além disso, a Coreia investe na agricultura urbana, uma tendência crescente nas cidades de Seul e Busan. Estufas verticais e hidropônicas são usados para cultivar hortaliças, oferecendo uma alternativa sustentável à produção tradicional.

Ligando a cultura pop ao agro

Assim como o K-pop e os doramas são cuidadosamente produzidos e promovidos, a Coreia do Sul tem adotado uma estratégia similar para divulgar seus produtos agrícolas. A popularidade global da cultura coreana tem ajudado a impulsionar o consumo de produtos alimentares típicos do país. Por exemplo, o kimchi, muitas vezes mencionado em doramas e filmes, tornou-se um item familiar para o público internacional, ampliando sua exportação.

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Além disso, artistas de K-pop e celebridades coreanas frequentemente atuam como embaixadores de marcas agrícolas, ajudando a conectar a cultura pop com os produtos tradicionais. E criando, portanto, um ciclo virtuoso entre a demanda cultural e agrícola.

Produtos da culinária coreana e sua produção no Brasil

A culinária coreana é caracterizada pelo uso de ingredientes tradicionais que conferem sabores únicos aos seus pratos. Entre os ingredientes mais comuns estão:

  • Gochujang (pasta de pimenta fermentada): Essencial para pratos como bibimbap e tteokbokki, essa pasta confere um sabor picante e doce. Embora o clima brasileiro não seja ideal para a fermentação tradicional do gochujang, a produção de pimentas para sua base é possível no Brasil.
  • Soja: Usada em diversos produtos como doenjang (pasta de soja fermentada), tofu e molho de soja. Além disso, a soja é um ingrediente central em sopas, marinadas e acompanhamentos, e o Brasil é um dos maiores produtores de soja do mundo, facilitando a produção local de derivados.
  • Gergelim: O óleo de gergelim e as sementes de gergelim são usados amplamente para dar sabor e textura a muitos pratos coreanos, como o bibimbap e kimchi. O Brasil também cultiva gergelim, tornando, portanto, sua produção viável.
  • Alho e cebolinha: Ingredientes cruciais em quase todos os pratos coreanos, como o kimchi e marinadas. Ambos os itens são facilmente cultivados no Brasil.
  • Arroz: O arroz de grão curto, que é um alimento básico da cozinha coreana, também pode ser cultivado no Brasil. Especialmente, porém, nas regiões com técnicas de irrigação adequadas.
  • Nabo (daikon): Utilizado em sopas e acompanhamentos como o kkakdugi (kimchi de nabo), o daikon pode ser facilmente cultivado no Brasil em climas temperados.
  • Pimenta coreana (gochugaru): Usada em pratos como kimchi e jjigae (ensopado), a pimenta gochugaru é única, mas o Brasil tem um clima propício para o cultivo de variedades semelhantes, o que poderia adaptar-se ao paladar e produção local.

Vegetais produzidos no Brasil

Além desses, vegetais como acelga, espinafre, brotos de feijão e algas marinhas, comuns na culinária coreana, podem ser parcialmente substituídos por variedades brasileiras. Ou até mesmo cultivados em regiões específicas do país, aproveitando o clima diversificado do Brasil.

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A ligação entre a produção agrícola brasileira e a culinária coreana é promissora, com muitos ingredientes sendo viáveis para cultivo ou adaptação local, ajudando a popularizar a comida coreana fora da Ásia.

Em suma, a Coreia do Sul está se destacando tanto pelo entretenimento quanto pela exportação de produtos agrícolas, mostrando que a inovação e o planejamento estratégico podem elevar um país culturalmente relevante a um player importante no comércio agrícola global.

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Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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