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Embrapa identifica áreas suscetíveis a impactos climáticos extremos no Paraná

Henrique RodartePor Henrique Rodarte26/11/2024
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A Embrapa Florestas, em colaboração com diversas instituições, está desenvolvendo uma pesquisa para identificar áreas suscetíveis a eventos climáticos extremos no Paraná. A iniciativa visa criar uma base de dados que integre informações sobre geologia, geomorfologia, solos e vegetação. E contribuir para o aprimoramento do sistema de alerta da Defesa Civil no estado.

Com base nos eventos climáticos que afetaram o Rio Grande do Sul em 2024, o Paraná busca estratégias para minimizar os impactos de desastres naturais, como enchentes e deslizamentos. O sistema GeoDC da Defesa Civil paranaense será fortalecido com os dados coletados pela Embrapa, melhorando a resposta emergencial em situações críticas.

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Ação conjunta para prevenção de desastres naturais

A pesquisa conta com a participação da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), Defesa Civil, Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) e outras entidades estaduais e federais. O objetivo é desenvolver estratégias eficazes de mitigação e resposta a eventos climáticos extremos, utilizando diagnósticos técnicos e lições aprendidas com as tragédias climáticas recentes.

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No final de novembro, a Embrapa Florestas coordenará uma discussão sobre áreas vulneráveis sob a perspectiva geopedológica. O pesquisador Gustavo Curcio destaca que as semelhanças entre o relevo e os solos do Paraná e do Rio Grande do Sul podem intensificar os impactos das chuvas intensas. “Com nosso conhecimento sobre geologia, solos e vegetação do Paraná, podemos identificar áreas de risco iminente”, afirma Curcio.

Mapas de solos e vegetação

A análise dos mapas de solos e vegetação, tanto antigos quanto atuais, será fundamental para embasar as decisões da Defesa Civil. O Programa Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos do Brasil no Paraná (PronaSolos PR) e a Ação Integrada de Solo e Água (AISA) estão elaborando mapas detalhados que visam melhorar o uso sustentável dos recursos naturais.

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O trabalho está integrado ao sistema GeoDC da Defesa Civil paranaense, considerado um dos mais completos do Brasil. Anderson Gomes das Neves, chefe do Centro Estadual de Gerência de Riscos da Defesa Civil, afirma que os novos dados aumentarão a precisão das respostas emergenciais no estado. “O GeoDC é o sistema mais robusto de defesa civil do país. Com os dados da Embrapa, poderemos validar informações com nosso banco de dados e tomar decisões mais assertivas”, conclui Neves.

Sistema GeoDC amplia monitoramento e prevenção de desastres no Paraná

O GeoDC reúne mapas detalhados de rodovias, redes hidrográficas e áreas municipais vulneráveis a vendavais, alagamentos, enchentes e estiagens. Futuras atualizações incluirão informações sobre os tipos de solo em cada região.

A iniciativa é conduzida por um amplo consórcio, incluindo a Secretaria de Agricultura (Seab), Defesa Civil, Embrapa e Itaipu Binacional, que defendem estratégias para minimizar impactos climáticos, como evacuações, sinalização de áreas de risco e soluções ambientais.

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Inspirado no trabalho de diagnóstico realizado no Rio Grande do Sul após enchentes, o sistema utiliza dados regionais para prever desastres com maior precisão. Estudos sobre solos e vegetação, somados ao cruzamento de informações paranaenses e gaúchas, ajudam a mapear áreas de maior risco, permitindo planejamento preventivo eficaz.

“O planejamento integrado entre governo e iniciativa privada é essencial para evitar tragédias como as ocorridas no Rio Grande do Sul”, destacou Breno Menezes de Campos, da Seab.

Abordagem integrada é essencial para mitigar riscos climáticos no Paraná

José Gustavo de Oliveira Franco, professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, destaca a importância de uma abordagem integrada para enfrentar os riscos climáticos no estado. Ele defende a criação de um modelo de planejamento baseado em políticas públicas que assegurem que os municípios considerem esses riscos ao planejar a infraestrutura e o uso do solo. “Precisamos estabelecer planos de contingência, infraestrutura de evacuação e, principalmente, políticas públicas que ajudem a mitigar os impactos de eventos extremos”, afirma Franco.

União de esforços para aumentar a resiliência

A criação de um núcleo de planejamento interinstitucional é vista como uma estratégia fundamental para aumentar a resiliência do Paraná diante de eventos climáticos extremos. Izabella Brito, coordenadora da Casa Civil, afirma que o estado está comprometido em desenvolver estratégias sustentáveis e eficientes. “Estamos criando um planejamento para garantir que as comunidades mais vulneráveis estejam preparadas para os desafios climáticos. E também fortalecer a capacidade de resposta do estado diante de desastres”, declara.

Brito acredita que a colaboração entre diferentes entidades e o uso de dados científicos têm o potencial de transformar o Paraná em um exemplo de prevenção e preparação para desastres climáticos. Ela ressalta que a interação entre a Defesa Civil, universidades, Embrapa e outras instituições não apenas melhora a precisão das previsões, mas também fortalece a rede de ações em resposta e recuperação.

Importância do planejamento interinstitucional

Breno Menezes de Campos, diretor do Departamento de Florestas Plantadas da Seab e coordenador do Grupo Gestor Estadual de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC+), enfatiza a necessidade da união entre as instituições. “Para saber como agir e evitar surpresas, como ocorreu no Rio Grande do Sul, é preciso planejamento. A cooperação interinstitucional é crucial e deve envolver mais secretarias para ampliar sua abrangência”, prevê.

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Durante as reuniões, foram apresentados cenários hipotéticos que podem ocorrer em eventos climáticos extremos, destacando que a formação geológica do Paraná pode resultar em desastres significativos. “Fomos sensibilizados a iniciar esse trabalho”, conta Menezes.

Previsão e planejamento eficazes

Os pesquisadores explicam que projeções sobre chuvas intensas são fundamentais para prever processos destrutivos como fluxos de massa e deslizamentos, que podem devastar vilas e cidades em regiões vulneráveis. “Assemelham-se ao Rio Grande do Sul em termos de relevo e solos”, afirma Gustavo Curcio. Ele ressalta que a parceria estabelecida pode gerar mapas que identifiquem áreas críticas e suas interações com diversos atributos das paisagens paranaenses.

A iniciativa busca construir um planejamento estratégico que envolva todos os níveis de governo – federal, estadual e municipal – além da iniciativa privada. Isso inclui a análise das infraestruturas existentes e a criação de planos de contingência para evacuação quando necessário. “O planejamento conjunto entre instituições públicas e privadas pode ser a chave para evitar os impactos de eventos extremos”, conclui Breno Menezes.

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Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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