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Leite mais caro – o que esperar para o futuro?

Henrique RodartePor Henrique Rodarte27/06/2024
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O preço do leite captado em maio aumentou pelo sétimo mês consecutivo, registrando uma elevação de 9,8% em relação a abril, alcançando R$ 2,7114/litro na “Média Brasil” do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Desde janeiro, o valor pago ao produtor acumula um avanço real de 30,4%, considerando os valores deflacionados pelo IPCA de maio. No entanto, o preço médio de maio ficou 4,82% abaixo do registrado no mesmo mês do ano anterior, em termos reais.

Essa alta se deve à redução na produção no campo. O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea teve uma pequena reação de 0,14% de abril para maio, mas acumula uma queda de 7,7% na parcial deste ano.

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Tendência de alta no ano

O preço do leite pago ao produtor no Brasil tem apresentado uma tendência de alta nos últimos meses. No ano vem acumulando um avanço real de 30,4% desde janeiro. Em maio, o preço médio chegou a R$ 2,7114/litro na “Média Brasil” do Cepea, uma elevação de 9,8% em relação a abril.

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grafico sobre preço do leite
Reprodução – CEPEA

Esse movimento de alta é explicado principalmente pela redução da produção no campo. O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea acumula baixa de 7,7% na parcial de 2024. Fatores como o clima adverso (seca e calor) e a retração das margens dos pecuaristas no final de 2023 têm limitado a oferta de leite.

No entanto, apesar da valorização, o preço médio de maio ficou 4,82% abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado, em termos reais. Além disso, o aumento do preço do leite não tem sido repassado na mesma intensidade para os derivados lácteos, devido à pressão dos canais de distribuição por valores mais baixos.
As importações também continuam sendo um fator de pressão sobre o mercado lácteo. De janeiro a abril, as compras externas somaram quase 774 milhões de litros em equivalente leite, 15% a mais que no mesmo período de 2023.

Expectativa para o futuro

Para o futuro, a expectativa é que o ritmo de valorização do leite ao produtor perca força a partir de junho. A oferta tende a se recuperar gradualmente. Assim,  os laticínios podem ter dificuldades em manter o ritmo de altas nos preços pagos aos produtores devido à margem reduzida na venda dos derivados.

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Portanto, embora o preço do leite tenha apresentado uma forte alta nos últimos meses, impulsionado pela redução da produção, fatores como as importações e a pressão dos canais de distribuição podem limitar o avanço das cotações no curto prazo. A recuperação da oferta e a pressão sobre as margens da indústria também devem contribuir para uma desaceleração do ritmo de valorização do leite ao produtor nos próximos meses.

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Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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