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    ABPA e ASGAV se pronunciam sobre suspensão de exportações

    Impactos de caso isolado de Doença de Newcastle sobre exportações não deverão ser relevantes
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte20/07/2024
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    Reprodução - ABPA
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    Em uma coletiva de imprensa realizada em Porto Alegre (RS), presidentes da ABPA e ASGAV expressaram otimismo sobre a retomada da normalidade após a detecção de um caso isolado de Doença de Newcastle no Rio Grande do Sul. Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), e José Eduardo dos Santos, presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), destacaram a rápida ação de monitoramento e esclarecimento como fator crucial para minimizar os impactos nas exportações avícolas do Brasil.

    Ricardo Santin, presidente da ABPA, afirmou que esperavam o autoembargo anunciado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil. Isso devido aos acordos sanitários internacionais, reforçando a transparência do país em relação aos cuidados sanitários na produção. Segundo Santin, a exportação brasileira de carne de frango representa, em média, 430 mil toneladas mensais. No pior cenário, os embargos poderiam afetar até 60 mil toneladas dessas exportações.

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    “Isto não significa que este volume será destinado ao mercado interno. Provavelmente, os fluxos serão alocados para outros possíveis destinos demandantes destes produtos. Especialmente em um momento em que a demanda internacional está aquecida”, explicou Ricardo Santin.

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    Impacto total na produção não chega a 10%

    Luís Rua, diretor de mercados da ABPA, acrescentou que o impacto máximo representaria entre 5% e 7% da produção mensal brasileira. “Cabe reiterar que este é um cenário extremo e não é o que se espera em relação ao comportamento dos mercados. Já há indicativos de potenciais retomadas no curtíssimo prazo, graças ao célere e transparente trabalho de esclarecimento por parte das autoridades técnicas e de negociação dos ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores”, completou.

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    José Eduardo dos Santos, presidente da ASGAV, ressaltou a eficiência das autoridades sanitárias federais e estaduais na rápida notificação e ação, o que permitiu uma visualização clara do quadro. “Identificou-se rapidamente o entorno da propriedade, foram feitas as análises, seguiu-se o monitoramento. Não há sinalizações de ampliações da ocorrência e, sim, apenas uma amostra identificada na testagem de uma situação pontual. Por tudo isso, esperamos que o restabelecimento da normalidade ocorra no curto prazo. Vale lembrar, também, que não há qualquer risco para o consumidor. E que já foram realizadas todas as etapas de eliminação da ocorrência e desinfecção da granja”, afirmou.

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    Suspensão faz parte de acordo internacional.

    A expectativa positiva dos líderes do setor avícola reflete a confiança na eficiência das medidas sanitárias. E também na capacidade do Brasil de manter a estabilidade das exportações, mesmo diante de desafios pontuais.

    Lembrando que a ABPA tem um trabalho muito importante no setor. Além disso, já tinha emitido uma nota de posicionamento desde o inicio da situação, nota essa reproduzida abaixo.

    POSICIONAMENTO SETORIAL – Doença de Newcastle

    A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) estão acompanhando e dando suporte à ação do Ministério da Agricultura e Pecuária e da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul, em relação à uma amostra que testou positivo para o caso de Doença de Newcastle em granja do estado.

    As autoridades federais e do estado agiram rapidamente na identificação do caso com interdição da granja, garantindo que não houvesse saída de aves. As autoridades acionaram os protocolos oficiais para mitigar a situação pontual e continuam a monitorar o entorno.

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    O governo notificou a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) sobre a doença, cumprindo a obrigatoriedade de notificação. Como de praxe, o Brasil manteve e manterá total transparência no tratamento à situação, garantindo rápida solução a esta que é questão sanitária das aves.

    Doença de Newcastle

    Na última sexta-feira (19), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a publicação da Portaria MAPA Nº 702 que declara estado de emergência zoossanitária no Estado do Rio Grande do Sul. A medida terá validade de 90 dias e responde à detecção do vírus patogênico da doença de Newcastle em aves comerciais na região.

    A declaração de emergência também busca uma resposta epidemiológica ágil, seguindo os protocolos estabelecidos pelo Plano de Contingência de Influenza Aviária e doença de Newcastle. Entre as ações planejadas estão o sacrifício ou abate  de todas aves  onde houve confirmação do foco afetadas, a desinfecção rigorosa dos locais afetados, a implementação de medidas de biosseguridade, e a vigilância em propriedades num raio de 10km, além da criação de barreiras sanitárias.

    É importante ressaltar que não há contraindicação ao consumo de carne de frango e ovos inclusive na região afetada. O MAPA reforça que os produtos inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) continuam seguros e próprios para consumo.

    Além disso, o Mapa elaborou um Projeto de Lei para fortalecer ações emergenciais fitossanitárias e zoossanitárias, atualmente em análise no Congresso Nacional. Se aprovado, o projeto permitirá uma mobilização mais rápida e eficaz de recursos governamentais para situações similares.

    Confirmaram o foco da doença no município de Anta Gorda (RS) em 17 de julho, após diagnóstico positivo realizado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como referência internacional para o diagnóstico da doença.

    ABPA ASGAV Associação Brasileira de Proteína Animal Associação Gaúcha de Avicultura doença de Newcastle José Eduardo dos Santos Presidente Ricardo Santin rio grande do sul
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    Próximo Brasil agiu rápido em caso de Doença de Newcastle
    Henrique Rodarte
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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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