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    Aquífero Guarani pode secar, revela estudo

    Chuvas não estão sendo suficientes para repor volume de água
    Beto RibeiroPor Beto Ribeiro14/10/2024Atualizado:15/10/2024
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    Foto: Denis Ferreira Netto/Sedest-Pr
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    Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Geociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro, revela que a reposição das águas do Aquífero Guarani está aquém do necessário para assegurar a manutenção do volume disponível nesse reservatório.

    Este aquífero, que se estende por regiões do Sul e Sudeste do Brasil, além de Paraguai, Uruguai e Argentina, atende cerca de 90 milhões de pessoas. Além disso, desempenha um papel crucial na manutenção dos níveis de rios e lagos em áreas do interior paulista, especialmente durante períodos de seca.

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    Em entrevista à Agência Brasil, Didier Gastmans, pesquisador do Centro de Estudos Ambientais da Unesp, destacou que o estudo visou compreender a relevância da chuva na recarga do aquífero nas áreas de afloramento.

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    Ele confirmou que as pesquisas realizadas desde 2002 indicam efeitos contínuos e crescentes da superexploração do reservatório, exacerbados pela alteração na distribuição das chuvas.

    Cenário preocupante

    Esse cenário gera preocupação em regiões com alta produção agrícola e densidade populacional, como Ribeirão Preto, onde os impactos são notados desde a década de 1990. “Agora começou a aumentar muito o número de poços e isso começa a dar sinais em diversas regiões do interior”, alertou Gastmans.

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    O geólogo observou que os sinais de superexploração são, de fato, evidentes no monitoramento dos poços e dos níveis dos reservatórios. Além disso, em áreas próximas aos afloramentos, os níveis estão, em média, de dois a três metros mais baixos.

    Nos grandes poços utilizados pela indústria e pelo agronegócio, o rebaixamento pode atingir entre 60 e 70 metros em um período de dez anos. “A água tem uma determinada profundidade no poço e vai baixando, o que demanda poços mais profundos e bombas mais potentes”, explicou.

    Na porção oeste do estado de São Paulo, grandes produtores e sistemas de abastecimento público já enfrentam essa realidade. Além disso, pequenos produtores também sentem os efeitos, especialmente nas regiões adjacentes aos afloramentos.

    Em alguns pontos, o rebaixamento dos níveis chega a até 100 metros, o que é um valor significativo. Sobretudo considerando que o Aquífero Guarani possui uma espessura média de 450 metros e pode alcançar até um quilômetro de profundidade.

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    Vale destacar que a maior parte da água consumida desse aquífero destina-se ao abastecimento urbano, com pelo menos 80% concentrada no estado de São Paulo.

    Por outro lado, a captação de água no estado é predominantemente superficial (rios e lagos), enquanto a extração em poços profundos que acessam o Aquífero Guarani representa uma fração menor dos recursos hídricos disponíveis.

    Pesquisa Fapesp

    A pesquisa da Unesp, com o apoio da Fapesp, utilizou o monitoramento de isótopos estáveis para, assim, identificar a origem das águas do reservatório. Além disso, o estudo também aplicou técnicas para datar as águas em poços, revelando idades que variam entre 2.600 anos em Pederneiras e até 720 mil anos no Paraná.

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