Close Menu
Agro em Campo
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Agro em Campo
    • Notícias
    • Sustentabilidade
    • Agricultura
    • Pecuária
    • Opinião
    Agro em Campo
    Home » Saiba o motivo de tanto azeite de oliva falso no mercado
    Notícias

    Saiba o motivo de tanto azeite de oliva falso no mercado

    Henrique RodartePor Henrique Rodarte27/10/2024Atualizado:27/10/2024
    Facebook Twitter WhatsApp
    Facebook Twitter WhatsApp

    A recente série de fraudes envolvendo azeites de oliva no Brasil revela um problema multifacetado, impulsionado por fatores econômicos e pela falta de fiscalização rigorosa. Um dos motivos pelo crime é o atual preço do produto, que graças a uma quebra da safra das oliveiras, está em falta no mercado.

    Com isso, o produto está mais difícil de ser encontrado, e o preço, mais elevado. Como o consumidor continua querendo o azeite em suas compras, fica tentador para empresas sem preocupação com o cliente partir para a adulteração, principalmente utilizando marcas novas com nomes pomposos para chamar a atenção.

    CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

    A tendência é que essa falta da matéria prima na Europa, principal produtor e consumidor do azeite, continue nos próximos anos, então a previsão de retorno aos preços em que o consumidor brasileiro está acostumado é muito quase nula.

    Leia Também:

    Superação: após perder 70% da safra, azeite mineiro é premiado

    Flos Olei 2025: azeite brasileiro está entre melhores do mundo

    Azeite da Serra da Mantiqueira leva ouro em prêmio internacional

    Adulteração do azeite de oliva

    A adulteração ocorre principalmente pela mistura do azeite com outros óleos vegetais mais baratos, como soja e girassol, sem informar ao consumidor. Essa prática visa reduzir os custos de produção e aumentar as margens de lucro, já que o azeite de oliva possui um valor elevado no mercado.

    Segundo especialistas, a alta lucratividade associada ao azeite — e a percepção do consumidor de que é um produto premium — torna a prática tentadora para empresas desonestas. Muitas marcas recorrem a essa fraude para se manterem competitivas em um mercado saturado e marcado pela forte concorrência de produtos importados de baixo custo.

    Leia mais:
    + Agro em Campo: Conheça as vencedoras do Prêmio Mulheres do Agro 2024
    + Agro em Campo: Salários no agro; empregos de até R$ 200 mil, revela pesquisa

    CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

    Além disso, o controle ainda é considerado insuficiente, e a detecção de adulterações demanda tecnologia e análise criteriosa, algo que nem sempre é realizado com frequência ou de forma abrangente no país.

    Outro fator que contribui é a ausência de uma cadeia de rastreabilidade bem estabelecida, o que facilita o comércio de produtos de origem duvidosa. Como resultado, consumidores correm o risco de adquirir um azeite que, na verdade, não possui as características nutricionais e de qualidade esperadas, o que afeta também a confiança no mercado como um todo.

    Atuação da fiscalização

    O Ministério da Agricultura tem intensificado as fiscalizações e aplicando medidas mais rígidas contra fraudes, interditando lotes e multando empresas envolvidas. Mas especialistas reforçam a importância de regulamentações mais rigorosas e de campanhas educativas para orientar os consumidores sobre como identificar produtos adulterados.

    Neste ano, o Ministério da Agricultura proibiu a venda de diversas marcas de azeite de oliva devido a irregularidades e adulterações. Entre as marcas que tiveram seus produtos desclassificados estão: Málaga, Rio Negro, Quinta de Aveiro, Cordilheira, Serrano, Oviedo, Imperial, Ouro Negro, Carcavelos, Pérola Negra e La Ventosa. Essas marcas foram consideradas impróprias para consumo após análises que mostraram não conformidade com os padrões estabelecidos. Em algumas delas, a adulteração envolveu a mistura de outros óleos vegetais não identificados, um risco para a saúde do consumidor. Além disso, as empresas responsáveis estavam em situação irregular junto à Receita Federal, reforçando as suspeitas de fraude.

    CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

    Para identificar um azeite adulterado, é importante ficar atento a alguns sinais:

    • Preços muito baixos: desconfie se o valor for significativamente menor que o de outros azeites.
    • Checar o registro: verifique se a empresa está registrada no Ministério da Agricultura.
    • Evitar produtos a granel: azeites vendidos dessa forma tendem a ser mais vulneráveis a adulterações.
    • Analisar a validade e os ingredientes: produtos de má qualidade podem apresentar dados inconsistentes.
    • Escolher azeites com envase recente: quanto mais recente o envase, menor a chance de alterações ou deteriorações no produto.

    Essas medidas ajudam a reduzir os riscos de adquirir um azeite fraudado e garantir a qualidade do produto. Caso você tenha comprado algum dos produtos citados, recomenda-se procurar o estabelecimento para uma substituição, conforme as diretrizes do Código de Defesa do Consumidor​

    azeite azeite de oliva azeite falsificado azeites como saber se o azeite é falso
    Compartilhe Facebook Twitter WhatsApp
    AnteriorConheça as vencedoras do Prêmio Mulheres do Agro 2024
    Próximo Mão de obra e insumos lideram custos na produção de morango
    Henrique Rodarte
    • Website
    • Facebook
    • X (Twitter)
    • LinkedIn

    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

    Conteúdo Relacionado

    Brasil busca acordo para evitar tarifaço dos EUA

    15/07/2025

    Frigoríficos reavaliam exportações após tarifa dos EUA

    15/07/2025

    Frigoríficos de MS paralisam produção de carne para os EUA após tarifaço de Trump

    15/07/2025

    Drones Agrícolas: saiba como ganhar até R$ 400 por hectare

    15/07/2025

    Empresários americanos e brasileiros se unem contra taxa de 50%

    15/07/2025

    Hilux, Ranger e S10: as picapes “queridinhas” do agro

    15/07/2025
    Comentar
    Leave A Reply Cancel Reply

    Em alta

    Uso de herbicidas no Brasil sobe 128% em uma década

    O que é o Dia do Pecuarista e por que ele importa ao Brasil

    Ariranha: o predador dos rios da América do Sul

    Documentário sobre o Pantanal é indicado ao Oscar Verde

    Oferta maior derruba preço da batata nos atacados

    Menos vacas, mais leite: produção cresce 3 vezes no Brasil

    Agro em Campo
    Agro em Campo

    Somos o Agro em Campo, uma plataforma de conteúdo que engaja temas relevantes do segmento Agro por meio de notícias no ambiente digital.

    Produzimos conteúdo de qualidade e independência editorial do Brasil para mundo.

    Somos sustentáveis, somos o sonho de uma sociedade que gera alimentos, influência, boas práticas ambientais e representatividade na economia. Temos orgulho de sermos Agro.

    Últimas Publicações

    Brasil busca acordo para evitar tarifaço dos EUA

    15/07/2025

    Frigoríficos reavaliam exportações após tarifa dos EUA

    15/07/2025

    Frigoríficos de MS paralisam produção de carne para os EUA após tarifaço de Trump

    15/07/2025
    © 2025 AGRO EM CAMPO

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar.