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    Brasil agiu rápido em caso de Doença de Newcastle

    Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou agilidade das equipes.
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte21/07/2024Atualizado:21/07/2024
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    Em coletiva de imprensa, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, abordou a confirmação do foco da Doença de Newcastle (DNC) em um estabelecimento de avicultura comercial de corte, localizado no município de Anta Gorda, no Rio Grande do Sul. “Nosso sistema tripartite de defesa sanitária – união, estado e município – atuou de forma rápida para evitar a dispersão do vírus. Com agilidade e eficiência, nós iremos superar este momento rapidamente e trazer de volta a tranquilidade ao setor”, afirmou Fávaro.

    Fávaro afirmou que tratará o caso com total transparência para minimizar os impactos. “Nós ainda não avaliamos como uma epidemia, porque foi um animal de uma granja com 14 mil aves. O isolamento já foi feito e, até o momento, não temos nenhum vestígio de outros animais doentes nesta granja e nem na região”, explicou.
    Sobre as restrições comerciais, o ministro informou que todos os mercados compradores da carne de aves brasileira já estão sendo comunicados. “Hoje, o Brasil representa quase 40% da carne de frango consumida no mundo e cada país tem um protocolo. Tem país que regionaliza no raio de 50 km, de 10 km, que fecha o estado ou que fecha o país”, detalhou Fávaro.

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    Equipes do MAPA estão no estado

    A equipe da defesa agropecuária do Mapa já está no estado para ajudar a coordenar as ações do plano de contingência da DNC junto ao órgão de defesa do Estado do Rio Grande do Sul. Fávaro também ressaltou a importância de tranquilizar a população: “Esta não é uma zoonose transmissível, então não precisa ter nenhum receio de continuar consumindo carne de frango, ovos, nada disso”.

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    Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro

    No dia 17 de julho, o Mapa confirmou o diagnóstico positivo para a Doença de Newcastle (DNC) em Anta Gorda (RS). O Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como referência internacional, realizou a análise para o diagnóstico da doença. A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi) conduziu a investigação epidemiológica do caso. A DNC é uma enfermidade viral que afeta aves domésticas e silvestres, causando sinais respiratórios, frequentemente seguidos por manifestações nervosas, diarreia e edema da cabeça nesses animais.

    ABPA e ASGAV expressaram otimismo sobre a retomada da normalidade

    Em uma coletiva de imprensa realizada em Porto Alegre (RS), presidentes da ABPA e ASGAV expressaram otimismo sobre a retomada da normalidade após a detecção de um caso isolado de Doença de Newcastle no Rio Grande do Sul. Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), e José Eduardo dos Santos, presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), destacaram a rápida ação de monitoramento e esclarecimento como fator crucial para minimizar os impactos nas exportações avícolas do Brasil.

    Ricardo Santin, presidente da ABPA, afirmou que esperavam o autoembargo anunciado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil. Isso devido aos acordos sanitários internacionais, reforçando a transparência do país em relação aos cuidados sanitários na produção. Segundo Santin, a exportação brasileira de carne de frango representa, em média, 430 mil toneladas mensais. No pior cenário, os embargos poderiam afetar até 60 mil toneladas dessas exportações.

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    Reprodução – ABPA

    “Isto não significa que este volume será destinado ao mercado interno. Provavelmente, os fluxos serão alocados para outros possíveis destinos demandantes destes produtos. Especialmente em um momento em que a demanda internacional está aquecida”, explicou Ricardo Santin.

    Impacto total na produção não chega a 10%

    Luís Rua, diretor de mercados da ABPA, acrescentou que o impacto máximo representaria entre 5% e 7% da produção mensal brasileira. “Cabe reiterar que este é um cenário extremo e não é o que se espera em relação ao comportamento dos mercados. Já há indicativos de potenciais retomadas no curtíssimo prazo, graças ao célere e transparente trabalho de esclarecimento por parte das autoridades técnicas e de negociação dos ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores”, completou.

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    José Eduardo dos Santos, presidente da ASGAV, ressaltou a eficiência das autoridades sanitárias federais e estaduais na rápida notificação e ação, o que permitiu uma visualização clara do quadro. “Identificou-se rapidamente o entorno da propriedade, foram feitas as análises, seguiu-se o monitoramento. Não há sinalizações de ampliações da ocorrência e, sim, apenas uma amostra identificada na testagem de uma situação pontual. Por tudo isso, esperamos que o restabelecimento da normalidade ocorra no curto prazo. Vale lembrar, também, que não há qualquer risco para o consumidor. E que já foram realizadas todas as etapas de eliminação da ocorrência e desinfecção da granja”, afirmou.

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    Suspensão faz parte de acordo internacional.

    A expectativa positiva dos líderes do setor avícola reflete a confiança na eficiência das medidas sanitárias. E também na capacidade do Brasil de manter a estabilidade das exportações, mesmo diante de desafios pontuais.

    Lembrando que a ABPA tem um trabalho muito importante no setor. Além disso, já tinha emitido uma nota de posicionamento desde o inicio da situação, nota essa reproduzida abaixo.

    POSICIONAMENTO SETORIAL – Doença de Newcastle

    A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) estão acompanhando e dando suporte à ação do Ministério da Agricultura e Pecuária e da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul, em relação à uma amostra que testou positivo para o caso de Doença de Newcastle em granja do estado.

    As autoridades federais e do estado agiram rapidamente na identificação do caso com interdição da granja, garantindo que não houvesse saída de aves. As autoridades acionaram os protocolos oficiais para mitigar a situação pontual e continuam a monitorar o entorno.

    O governo notificou a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) sobre a doença, cumprindo a obrigatoriedade de notificação. Como de praxe, o Brasil manteve e manterá total transparência no tratamento à situação, garantindo rápida solução a esta que é questão sanitária das aves.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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