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    Doença da Língua Azul – autoridades sanitárias da Europa em alerta

    Doença viral atinge rebanhos na Europa e alerta produtores
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte12/08/2024Atualizado:13/08/2024
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    A recente identificação de casos da doença da Língua Azul em rebanhos na Europa acendeu um alerta entre produtores e autoridades sanitárias do continente. A doença, causada por um vírus transmitido por mosquitos do gênero Culicoides, afeta principalmente ovinos, embora também possa infectar bovinos e caprinos. Os sintomas que incluem febre alta, inchaço da língua e das mucosas, além de lesões nos cascos e hemorragias. A Língua Azul pode levar a graves prejuízos econômicos e impactos na saúde animal.

    A presença da Língua Azul em rebanhos europeus representa uma preocupação significativa para o setor agropecuário. Especialmente em países com alta densidade de criação de ovinos e bovinos. A doença não é transmissível aos seres humanos, mas sua alta taxa de mortalidade entre os animais e as consequências econômicas resultantes das restrições ao comércio de produtos de origem animal são motivos de grande apreensão.

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    Nas últimas semanas, surtos da doença foram confirmados em países como Espanha, França e Alemanha. Principalmente em regiões onde a pecuária é um dos principais pilares da economia. As autoridades sanitárias europeias têm intensificado os esforços para controlar a propagação do vírus. E implementando medidas como a restrição de movimentação de animais e a ampliação das campanhas de vacinação em áreas afetadas.

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    Controle e prevenção da doença

    A prevenção da Língua Azul envolve principalmente a vacinação dos rebanhos, mas também passa por ações de manejo para reduzir a exposição dos animais aos mosquitos transmissores. Em áreas onde a doença é endêmica, a vacinação é a principal estratégia para minimizar os surtos. Além disso, o controle dos insetos vetores, por meio de medidas como o uso de repelentes e a melhoria das condições de higiene nos locais de criação, é essencial para reduzir a transmissão do vírus.

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    As autoridades sanitárias da União Europeia têm trabalhado em conjunto com produtores e associações do setor para garantir que as medidas de controle sejam efetivas e abrangentes. O monitoramento contínuo dos rebanhos e a comunicação rápida de novos casos são fundamentais para impedir a disseminação do vírus.

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    Consequências econômicas e comerciais

    Os surtos de Língua Azul na Europa não apenas afetam a saúde dos rebanhos, mas também têm consequências significativas para o comércio de produtos agropecuários. A doença pode levar à imposição de restrições à exportação de carne, leite e outros produtos derivados dos animais infectados, causando perdas econômicas para os produtores e afetando as cadeias de suprimento.

    Além disso, o aumento dos custos com vacinação e manejo dos rebanhos em áreas afetadas representa um ônus adicional para os produtores, que já enfrentam desafios como as variações climáticas e as flutuações dos preços das commodities agrícolas.

    França relata surto de doença da língua azul próximo à fronteira com a Bélgica

    A França registrou um surto de doença da língua azul em uma fazenda localizada perto da fronteira com a Bélgica. Isso conforme informou a Organização Mundial da Saúde Animal (WOAH) na quarta-feira. Em 29 de julho de 2024, as autoridades belgas declararam um surto de febre catarral ovina do sorotipo 3 (FCO-BTV3). O surto ocorreu na comuna de Chimay, que faz divisa com a França.

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    A febre da língua azul, transmitida por insetos, representa uma ameaça significativa para ruminantes domésticos, como ovelhas, gado e cabras. Desde o final do ano passado, a doença tem circulado na Holanda, no norte da Bélgica e no oeste da Alemanha. E sua progressão em direção ao sul da Bélgica aumentou na última semana.

    Medidas do governo francês

    Em resposta ao surto, o Ministério da Agricultura e da Soberania Alimentar da França ativou as medidas previstas na regulamentação para combater a difusão do FCO-BTV3, que ainda não foi caracterizado no território francês. As autoridades estão monitorando a situação de perto e implementando estratégias para proteger a saúde animal e prevenir a propagação da doença.

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    A febre da língua azul pode ter consequências graves para a produção agrícola, uma vez que a escassez de ruminantes pode afetar a polinização e a produção de diversas culturas. O governo francês trabalha em conjunto com as autoridades belgas para coordenar esforços de contenção e garantir a segurança alimentar na região.

    O surto de doença da língua azul na França destaca a importância da vigilância sanitária e da cooperação internacional na luta contra doenças que afetam a agricultura. Isso inclui a implementação de medidas preventivas e a colaboração entre os países. Espera-se que a situação seja controlada e que os impactos na produção agrícola sejam minimizados.

    Perspectivas e Ações Futuras

    Com a ameaça da doença da Língua Azul se espalhando pelo continente europeu, a cooperação entre países e a implementação de estratégias de controle eficazes são cruciais para conter a doença. As autoridades europeias continuam a reforçar as medidas de vigilância. E a apoiar os produtores na adoção de práticas que minimizem os riscos para os rebanhos.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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