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    Farelo de mamona pode revolucionar alimentação de bovinos

    Henrique RodartePor Henrique Rodarte24/11/2024
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    Um estudo inovador da Embrapa está avaliando o farelo de mamona destoxificado como uma alternativa ao farelo de soja na alimentação de bovinos de corte. A pesquisa, realizada na Embrapa Pecuária Sul em Bagé, Rio Grande do Sul, em colaboração com a Embrapa Algodão e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), investiga não apenas o consumo e a digestibilidade do farelo, mas também seu potencial para reduzir as emissões de metano entérico, um gás que contribui para o aquecimento global.

    A mamona, planta cuja extração de óleo gera o farelo como subproduto, contém ricina, uma substância tóxica. No entanto, após um processo de destoxificação industrial, o farelo se torna uma fonte nutritiva para ruminantes, apresentando até 45% de proteína bruta — cerca de 10% a mais do que o farelo de soja — e com custos mais baixos. Segundo Bruna Machado, zootecnista responsável pelo estudo e doutoranda na UFSM, a pesquisa busca estabelecer condições seguras para a introdução do farelo no mercado pecuário brasileiro. “Esperamos que o farelo de mamona possa ser utilizado tanto em pastagens quanto em confinamento”, afirmou.

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    Sem efeitos adversos

    Os testes prévios com pequenos ruminantes mostraram que o farelo destoxificado não causa efeitos adversos na alimentação desses animais. Contudo, ele continua impróprio para monogástricos como aves e suínos. Liv Severino, pesquisador da Embrapa Algodão, destacou que a pesquisa marca um avanço significativo no uso do farelo de mamona na alimentação animal. Uma vez que países como Índia e China, grandes produtores da planta, ainda não conseguiram implementar essa prática.

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    O projeto de doutorado de Bruna Machado é intitulado “Uso seguro do farelo de mamona como alimento para animais ruminantes e para a redução das emissões de metano entérico”. A metodologia envolve 20 fêmeas da raça Brangus, divididas em quatro grupos. E cada grupo recebeu diferentes níveis de inclusão do farelo em substituição ao farelo de soja. Os tratamentos variam entre 10%, 20% e 30% de inclusão.

    Redução das emissões de metano

    Além dos benefícios nutricionais, a pesquisa também visa avaliar como o uso do farelo pode contribuir para a redução das emissões de metano pelos bovinos. A zootecnista Bruna enfatizou que “a formulação de dietas mais eficientes é essencial para que o Brasil cumpra seus compromissos internacionais na redução das emissões desse gás”.

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    Com essa iniciativa, a Embrapa busca não apenas melhorar a eficiência da pecuária brasileira, mas também contribuir para práticas mais sustentáveis no setor agropecuário.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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