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    Polícia e Mapa apreendem oito mil litros de azeite adulterado

    Produto foi distribuído para mais de 800 estabelecimentos no Espírito Santo
    Luna AmaroPor Luna Amaro17/11/2024
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    Foto: Divulgação PCES
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    A Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apreenderam mais de oito mil litros de azeite suspeito de adulteração. Ou seja, a operação, realizada pela Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), teve como foco combater o comércio clandestino do produto.

    Os 1.692 galões de azeite, equivalente a cinco litros cada, foram recolhidos em distribuidoras. Amostras do produto estão em análise para confirmar se se trata de óleo misto. A marca envolvida não tinha autorização do Mapa para comercializar azeite.

    O delegado Eduardo Passamani, titular da Decon, detalhou o esquema durante entrevista coletiva. “Essa marca já foi flagrada em 2019 vendendo azeite adulterado. Agora, identificamos novamente a prática irregular”, explicou.

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    Produto fraudado em larga escala

    A investigação aponta que o azeite fraudado foi distribuído para mais de 800 estabelecimentos no Espírito Santo. Ou seja, bares, restaurantes, lanchonetes e hotéis usavam os galões para reabastecer frascos menores, oferecidos diretamente aos consumidores. “Muitos clientes consumiram óleo de qualidade inferior acreditando ser azeite puro”, afirmou Passamani.

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    Os responsáveis pela empresa poderão responder por crime contra a relação de consumo, com pena de 2 a 5 anos de prisão. “Se confirmada a adulteração, eles lucravam enganando o consumidor e infringindo a lei”, acrescentou o delegado.

    Riscos e orientações ao consumidor

    Segundo o Mapa, o produto apreendido não apresenta risco imediato à saúde, mas carece das propriedades nutricionais do azeite. “A longo prazo, o consumo frequente pode gerar problemas”, alertou Passamani.

    Portanto, a Decon recomenda que consumidores devolvam os produtos adquiridos das marcas investigadas. Além disso, em caso de recusa do estabelecimento, é possível registrar denúncia na delegacia. Em resumo, para evitar fraudes, o Mapa orienta a consulta da regularidade das marcas em seus sites e do Procon.

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    Ações anteriores e panorama global

    Esta é a terceira operação de 2024 para coibir a venda de azeite adulterado no estado. Desde outubro, as autoridades apreenderam quase nove mil litros de azeite. Em operações passadas, elas já identificaram fraudes em outras marcas.

    O azeite ocupa o segundo lugar no ranking dos produtos alimentares mais adulterados no mundo, atrás apenas dos pescados. Portanto, para evitar fraudes, o Mapa recomenda o consumidor a desconfiar de preços baixos e verificar se a marca está registrada no órgão.

    Histórico de apreensões

    Desde 2020, operações como a “Havana” identificaram esquemas de adulteração que geraram prejuízos de milhões de reais. No mesmo ano, os policias apreenderam mais de 1.300 frascos na Grande Vitória. Além disso, o trabalho de fiscalização retirou do mercado outras marcas fraudulentas nos anos seguintes.

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    A Decon e o Mapa continuam monitorando o setor para garantir a segurança alimentar dos consumidores.

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