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    Queimadas: ação de ONG reduz impacto em áreas rurais

    Projeto "Aliança da Terra" é referência no controle de incêndios florestais em produção agrícola, florestas e cerrado
    Beto RibeiroPor Beto Ribeiro31/08/2024
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    É possível conter o fogo? Exemplos bem-sucedidos demonstram que sim. As recentes queimadas em São Paulo, que devem gerar prejuízos na ordem de R$ 1 bilhão apenas para o agronegócio, poderiam ter sido minimizados se as regiões afetadas estivessem melhor preparadas para enfrentar tais situações.

    Há 15 anos, a ONG Aliança da Terra desenvolve o projeto Brigada Aliança, que atua em áreas rurais e oferece treinamento voluntário para combate a incêndios. Uma equipe de especialistas engaja comunidades locais, produtores rurais e pecuaristas, ajudando o setor a prevenir e combater incêndios e outras emergências.

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    Nos últimos 25 dias, as equipes combateram 50 focos de incêndio, realizando um trabalho consistente e controlado, mesmo sob risco.

    Exemplo de sucesso

    Um dos grandes exemplos de sucesso da Brigada Aliança, por exemplo, está em Goiás. Devido ao empenho dos brigadistas, a área queimada em parques estaduais goianos diminuiu significativamente nos últimos três anos.

    Além disso, dados da Aliança da Terra indicam uma redução de área queimada entre 44% e 98% na maioria dos parques do estado. Da mesma forma, resultados semelhantes foram alcançados durante 2021 e 2022, quando a Brigada atuou em uma área de 9 milhões de hectares no Pantanal.

    Ações de prevenção, monitoramento intensivo e combates rápidos e qualificados foram implementados em 177 fazendas. Nessas condições, a redução da área queimada superou 97% em comparação ao período anterior à chegada da Brigada Aliança.

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    Historicamente, agosto e setembro são os meses mais críticos para o combate a incêndios florestais na maior parte do Brasil. Isso ocorre porque a combinação da estação seca, baixa umidade do ar e ventos fortes, comuns nesses meses, favorece a propagação do fogo.

    Ou seja, essa situação contribuiu para o cenário alarmante vivido por moradores de vários municípios paulistas, que, em apenas três dias, registraram mais de 2.300 focos de incêndio, resultando em mais de 34 mil hectares queimados em 14 regiões. Portanto, é essencial intensificar as ações de prevenção e combate a incêndios durante esses períodos críticos.

    Recorde de queimadas

    Além disso, o ano de 2024 já apresenta recordes em termos de área queimada e registros de focos de calor em diversas áreas da Amazônia, Pantanal e Cerrado.

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    Para quem observa de longe, a situação pode parecer fora de controle, como se nenhuma ação fosse capaz de impedir a ocorrência e a intensidade do fogo. No entanto, a experiência da Brigada Aliança demonstra o contrário.

    Os resultados positivos obtidos a partir de ações de prevenção, monitoramento e combate ao fogo são evidentes, mesmo durante o período mais crítico para incêndios florestais.

    Carolina Nóbrega, diretora geral da ONG

    Caroline Nóbrega, Diretora Geral da ONG Aliança da Terra, afirma que em um dia extremamente crítico para o país em relação aos incêndios, nenhum parque estadual monitorado pela Brigada Aliança estava queimando em Goiás. “Ali temos equipes qualificadas atuando, então podemos afirmar que, sim, existe solução”, afirma.

    Ela ressalta a necessidade de o poder público fomentar linhas de crédito para prevenir tragédias, em vez de apenas oferecer apoio pós-tragédia. “Existe muito a ser feito. Não se trata de uma mera fatalidade. É possível fazer diferente e a Brigada Aliança da Aliança da Terra comprova que há solução para o enfrentamento ao fogo nas áreas privadas”, conclui.

    Cinco ações preventivas

    • Criação e gestão de Brigadas Privadas
    • Plano de Manejo Integrado do Fogo
    • Treinamento constante de pessoas e tecnologias (drones, satélites, etc.)
    • Segurança de Brigadistas e Trabalhadores Rurais
    • Planos de Operação e Combate

    Para ela, o trabalho de prevenção deve ocorrer durante todo o ano. Quando ocorrem incêndios, as áreas públicas e privadas precisam contar com equipes qualificadas para o combate, evitando expor trabalhadores despreparados e colocando mais vidas em risco. “Sem pessoas não há combate. Como a resposta da Brigada Aliança é muito rápida e qualificada, o fogo não evolui”, completa.

    O que fazer em caso de incêndios?

    Em caso de incêndios, a solução é clara: é imprescindível contar com equipes treinadas, capacitadas e prontas para agir.  Além disso, identificar princípios de incêndio é tão importante quanto combatê-los de forma rápida e eficaz. A Brigada Aliança responde rapidamente aos acionamentos, demonstrando agilidade no deslocamento e no combate.

    Porém, para manter essa prontidão, utiliza equipes altamente capacitadas, que recebem formação contínua e são equipadas com tecnologia de ponta.

    Criada em 2009, a Brigada Aliança reúne experientes guerreiros do fogo, preparados com o apoio da elite do Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS). Desde 2021, a Brigada opera, nesse sentido, com equipes fixas na prevenção, controle e combate a incêndios florestais em treze Unidades de Conservação de Goiás, em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD). Além disso, essa colaboração fortalece a eficácia das ações de combate a incêndios na região.

    “A gente tem soluções. Mas essa solução precisa necessariamente passar pela prevenção e por equipes qualificadas. Não estou falando apenas da equipe da Brigada Aliança, mas também de brigadas nas fazendas. Precisamos, portanto, de funcionários treinados e prontos para uma resposta”, conclui Nóbrega.

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