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    Vespa: inimiga natural da Broca-das-Pontas do cajueiro

    Parasitoide atua como inimigo natural fortalecendo o uso de práticas sustentáveis
    Beto RibeiroPor Beto Ribeiro29/05/2024
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    Divulgação - Embrapa/Ariane Soares
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    Uma descoberta da Embrapa Agroindústria Tropical (CE) em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) aponta o uso de vespas parasitoides do gênero Goniozus legneri (Hymenoptera: Bethylidae) como opção biológica para controlar a praga conhecida como broca-das-pontas (Anthistarcha binocularis) do cajueiro.”Essa é uma das piores ameaças à cultura, uma vez que ocorre nos ramos frutíferos, inviabilizando a formação de frutos”, afirma a pesquisadora da Embrapa Agroindústria Tropical Nívia Dias. O resultado, publicado no estudo “Primeiro registro do parasitoide Goniozus legneri (Hymenoptera: Bethylidae) sobre a broca-das-pontas do cajueiro no Brasil”, abre caminho para o fortalecimento de práticas de controle biológico na cajucultura brasileira, aliando saúde e sustentabilidade aos sistemas de produção. “As pulverizações com produtos químicos podem não atingir a broca-das-pontas, pois, na fase larval, ela fica alojada no interior do ramo floral. A identificação de agentes de controle biológico que possam contornar essa dificuldade é crucial para o desenvolvimento de programas de manejo de pragas da cultura do caju”, explica Nívia Dias.

    Potencial para controle biológico

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    Divulgação – Embrapa/Ariane Soares

    Segundo a pesquisadora, as vespas parasitoides são pequenos insetos que desempenham um papel crucial no controle natural de pragas. “Elas recebem essa classificação porque colocam seus ovos dentro do inseto hospedeiro (pragas prejudiciais à agricultura), matando-o. Geralmente, são altamente especializadas, com espécies diferentes para pragas específicas e, por isso, muito eficazes na redução da população de insetos nocivos, sem prejudicar insetos benéficos, animais e o meio ambiente”, afirma.Nívia Dias defende o controle biológico como uma estratégia promissora a ser utilizada no manejo integrado de pragas (MIP) do cajueiro. “Os inimigos naturais são grandes responsáveis pela mortalidade natural em agroecossistemas, favorecendo a manutenção do equilíbrio ambiental”, salienta. A pesquisadora explica que, além da identificação do parasitoide, é preciso investir em pesquisas para conhecer o seu comportamento em condições de laboratório. “Isso nos oferece respostas sobre a taxa de parasitismo e o potencial para controlar a praga”, acrescenta.

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    Divulgação – Embrapa/Ariane Soares

    Para identificar a espécie de vespa com maior potencial de controle da broca-das-pontas, foram coletadas 93 lagartas em plantas de cajueiro que apresentavam o sintoma clássico do ataque da praga — orifício com excrementos fecais resultante da alimentação das lagartas.”Esse é o primeiro registro dessa espécie de parasitoide no Brasil e, consequentemente, também o primeiro registro de sua associação com a broca-das-pontas na cultura do cajueiro”, comemora Nívia Dias. A pesquisadora reitera a relevância do controle biológico como a técnica mais segura contra pragas e doenças. “Trata-se do método mais sustentável dentro do manejo integrado de pragas. Não apresenta riscos, pois é algo que ocorre de forma natural e específica na interação entre insetos”, observa.

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