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Orgulho: cientistas brasileiros entre os mais citados no mundo

Vinte pesquisadores da Embrapa integram ranking global de citações científicas da Universidade de Stanford
Henrique RodartePor Henrique Rodarte08/12/2024
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Reprodução - Embrapa
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A Universidade de Stanford, em parceria com a editora Elsevier, incluiu 20 pesquisadores da Embrapa no ranking dos cientistas mais citados do mundo em 2023. O levantamento, divulgado em 16 de setembro de 2024, avaliou o impacto científico ao longo da carreira e no último ano.

Os pesquisadores são de 13 unidades da Embrapa, e embora o número total tenha caído de 22 para 20 em relação ao ranking anterior, o número de profissionais presentes em ambas as listas (impacto de carreira e em 2023) aumentou de 11 para 14.

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O estudo utiliza a base de dados Scopus para medir a relevância científica, considerando citações acumuladas desde 1996 até o fim de 2023. Além do índice h, são analisadas métricas como citações ajustadas por coautoria e posições de autoria. Os cientistas são classificados em 22 campos e 174 subcampos, com destaque para os 100 mil mais influentes globalmente.

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Os 14 cientistas destacados na carreira e em 2023

Johanna Döbereiner (Embrapa Agrobiologia – in memoriam)

Pioneira na fixação biológica de nitrogênio (FBN), Döbereiner revolucionou a agricultura brasileira ao reduzir a dependência de fertilizantes químicos e impulsionar o cultivo da soja. Sua pesquisa foi fundamental para o avanço do programa Pró-Álcool e ajudou o Brasil a se tornar o segundo maior produtor mundial de soja.

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Henriette Azeredo (Embrapa Instrumentação)

Pesquisadora de filmes e revestimentos biodegradáveis, Azeredo foca no desenvolvimento de embalagens ativas e comestíveis para conservar alimentos. Seus trabalhos utilizam compostos renováveis, ampliando a sustentabilidade no setor agroindustrial.

Jayme Barbedo (Embrapa Agricultura Digital)

Especialista em processamento de imagens e aprendizado de máquina, Barbedo desenvolve tecnologias como identificação automática de doenças em plantas e contagem de bovinos por drones, destacando-se na integração de tecnologia com agricultura.

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George Brown (Embrapa Florestas)

Reconhecido internacionalmente, Brown estuda minhocas como bioindicadores da qualidade do solo e trabalha na relação entre fauna edáfica e produtividade agrícola. Sua pesquisa também aborda o impacto de contaminantes ambientais.

Dario Grattapaglia (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia)

Sequenciou o genoma do eucalipto, liderando pesquisas em genética e genômica aplicadas ao melhoramento de espécies florestais e frutíferas. Seu trabalho também inclui a conservação de recursos genéticos.

Cristiane Farinas (Embrapa Instrumentação)

Especialista em bioprocessos, Farinas trabalha com bioenergia, biorrefinarias, enzimas e nanocelulose. Seu trabalho na Rede AgroNano tem elevado a aplicação de nanotecnologia no agronegócio brasileiro.

Mariangela Hungria (Embrapa Soja)

Pesquisadora de referência na fixação biológica de nitrogênio, Hungria desenvolveu tecnologias que impactam o cultivo de soja, feijão e pastagens, promovendo soluções sustentáveis para a agricultura.

Luiz Henrique Mattoso (Embrapa Instrumentação)

Pioneiro em nanotecnologia, Mattoso atua no desenvolvimento de bionanocompósitos, sensores e biopolímeros. Ele coordenou a criação do Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (LNNA).

Antônio Panizzi (Embrapa Trigo)

Há quase cinco décadas na Embrapa, Panizzi investiga a bioecologia de pragas agrícolas, contribuindo para práticas sustentáveis de manejo integrado. Ele é autor de mais de 620 publicações científicas.

Caue Ribeiro (Embrapa Instrumentação)

Engenheiro de materiais, Ribeiro lidera pesquisas em nanomateriais e sistemas de liberação controlada de insumos agrícolas. Sua coordenação da Rede AgroNano destaca o impacto da nanotecnologia na agricultura.

Marcos Dias (Embrapa Amapá)

Focado em sanidade de peixes amazônicos, Dias desenvolve tratamentos contra parasitas e avalia o uso de fitoterápicos no cultivo de espécies nativas, contribuindo para a aquicultura sustentável no Amapá.

Robert Boddey (Embrapa Agrobiologia)- aposentado

Químico agrícola, Boddey se destacou por estudos sobre fixação biológica de nitrogênio em gramíneas e leguminosas, além de pesquisas sobre gases de efeito estufa e sequestro de carbono em pastagens.

Rosires Deliza (Embrapa Agroindústria de Alimentos)

Com foco na análise sensorial, Deliza investiga a reformulação de alimentos para redução de sódio e açúcar, além da percepção do consumidor sobre novas tecnologias alimentares.

Nand Kumar Fageria (Embrapa Arroz e Feijão in memoriam)

Especialista em fertilidade do solo e adubação, Fageria contribuiu para avanços no cultivo de arroz e feijão, com mais de 320 publicações científicas, incluindo 14 livros.

Os 6 cientistas mais citados em 2023

Renata Tonon (Embrapa Agroindústria de Alimentos)

Trabalha na extração e microencapsulação de compostos bioativos, agregando valor a resíduos agroindustriais e matérias-primas vegetais.

Morsyleide Rosa (Embrapa Agroindústria Tropical)

Líder em desenvolvimento de bionanocompósitos, Rosa foca no uso integral da biomassa brasileira e na ampliação de parcerias científicas.

Rodrigo Mendes (Embrapa Meio Ambiente)

Estuda a interação entre microrganismos do solo e plantas, buscando soluções sustentáveis para a produção de alimentos, como o controle biológico de patógenos.

Daniel Corrêa (Embrapa Instrumentação)

Atua em nanotecnologia e ciência dos materiais, desenvolvendo soluções para o agronegócio com ênfase em sustentabilidade e interdisciplinaridade.

Adeney de Freitas Bueno (Embrapa Soja)

Pesquisador em entomologia, Bueno desenvolve estratégias de manejo integrado de pragas e orienta estudantes de mestrado e doutorado.

Sérgio Tonetto de Freitas (Embrapa Semiárido)

Especialista em fisiologia vegetal, atua no desenvolvimento de tecnologias pós-colheita e no uso sustentável de recursos no agronegócio.

Reconhecimento internacional

O ranking reforça o impacto global das pesquisas da Embrapa, destacando sua contribuição para áreas como biotecnologia, sustentabilidade e inovação no agronegócio.

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O reconhecimento também evidencia o papel da ciência brasileira no enfrentamento de desafios globais, como segurança alimentar e mudanças climáticas.

A importância da Embrapa para o agronegócio brasileiro

A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) desempenha um papel fundamental no fortalecimento do agronegócio no Brasil, atuando como um motor de inovação e desenvolvimento sustentável. Desde sua criação em 1973, a instituição tem se dedicado à pesquisa e à disseminação de tecnologias que impulsionam a produtividade agrícola e melhoram a qualidade dos produtos.

Os pesquisadores da Embrapa atuam em diversas áreas, desde a fixação biológica do nitrogênio até o desenvolvimento de tecnologias em nanotecnologia e bioprocessos.

Um dos grandes legados da Embrapa é a pesquisa sobre a fixação biológica do nitrogênio, liderada por Johanna Döbereiner,que está na lista dos pesquisadores citados. Isso ajudou o Brasil a se tornar o segundo maior produtor mundial de soja. Essa inovação permitiu a substituição de adubos químicos, trazendo benefícios econômicos e ambientais significativos.

O agro é tech

A Embrapa também se destaca na aplicação de tecnologias digitais no agronegócio. Essa abordagem inovadora não apenas melhora a eficiência das culturas, mas também contribui para a sustentabilidade do setor.

Os desafios enfrentados pelos pesquisadores da Embrapa incluem a escassez de recursos e a burocracia que muitas vezes atrapalha o progresso das pesquisas. No entanto, as contribuições da instituição são inegáveis e impactam diretamente a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado global.

Além de suas pesquisas, a Embrapa atua na formação de novos profissionais e na promoção de parcerias com universidades e empresas do setor privado. Essa colaboração é essencial para garantir que as inovações cheguem ao campo e beneficiem os produtores rurais.

Em resumo, a Embrapa é uma peça-chave para o agronegócio brasileiro, promovendo avanços científicos que garantem não apenas a produtividade agrícola, mas também a sustentabilidade e a segurança alimentar no país. O reconhecimento internacional dos seus pesquisadores reforça sua posição como uma das principais instituições de pesquisa agropecuária do mundo, contribuindo significativamente para o desenvolvimento do setor no Brasil e além.

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