Os preços do suíno vivo e da carne estão em alta em quase todas as regiões monitoradas pelo Cepea. Em algumas praças, a média atual do suíno vivo é a maior desde fevereiro de 2021, considerando valores reais, ajustados pelo IGP-DI de julho.
Pesquisadores do Cepea explicam que a oferta limitada de animais no peso ideal para abate causa essa alta. Além disso, a demanda por novos lotes por parte da indústria, que precisa abastecer os mercados interno e externo, também impulsiona os preços.
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No setor de carne suína, mesmo com o aumento do preço do animal vivo, as vendas têm registrado liquidez moderada nos últimos dias. Em agosto, o preço médio da carcaça especial suína no atacado da Grande São Paulo está em R$ 12,08 por quilo, o maior valor desde junho de 2021, ajustado pelo IPCA de julho.
Exportações no primeiro semestre
As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) registraram o melhor primeiro semestre da história, com total de 613,7 mil toneladas embarcadas entre janeiro e junho, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Além disso, o dado supera em 4,1% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 589,8 mil toneladas.