Os preços das laranjas continuam elevados no mercado de mesa, mesmo com a menor demanda causada pela queda nas temperaturas. Esse cenário se deve às altas na indústria e à baixa oferta restante. Segundo um levantamento do Cepea, a média da laranja pera na árvore alcançou R$ 89,61 por caixa de 40,8 kg entre segunda e quinta-feira desta semana, registrando um aumento de 2,67% em comparação com o período anterior.
Já as cotações da limão tahiti, que estavam enfraquecidas, apresentaram recuperação. Colaboradores do Cepea indicam que as exportações aqueceram e a oferta de fruta de qualidade está limitada. Além disso, os pesquisadores da Cepea apontam também que entre segunda e quinta-feira, o mercado negociou a lima ácida tahiti a R$ 31,75 por caixa de 27 kg, colhida, o que representa uma elevação de 23,27% em relação ao intervalo anterior.
Fatores que influenciam nos preços das laranjas
A alta nos preços das laranjas pode ser atribuída a dois principais fatores: o aumento das exportações e a restrita oferta de frutas de qualidade. Ou seja, com as temperaturas mais baixas, a demanda doméstica caiu, mas as exportações impulsionaram o mercado. Além disso, a disponibilidade limitada de frutas de boa qualidade contribuiu para a sustentação dos preços.
O que vem por aí
Especialistas do setor acreditam que os preços podem se manter elevados, caso a oferta continue restrita e as exportações permaneçam aquecidas. A indústria também desempenha um papel crucial nesse cenário, influenciando diretamente os valores praticados no mercado de mesa.
Portanto, mesmo com a menor demanda interna devido às temperaturas mais baixas, os preços da laranja no mercado de mesa continuam altos, sustentados pela indústria e pela limitada oferta de frutas de qualidade. As cotações da limão tahiti também mostraram significativa recuperação, impulsionadas pelas exportações. Esses fatores indicam que o mercado de laranjas permanece dinâmico e sujeito a variações de oferta e demanda.