O mercado de café registrou fortes oscilações ao longo do mês de maio, mas fechou o período com uma tendência predominante de alta. A análise é dos pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA). O suporte para esse cenário veio da possibilidade de uma menor oferta global do grão, com preocupações crescentes sobre o desenvolvimento da safra de robusta no Vietnã.
Fique por dentro:
De acordo com dados do CEPEA, o Indicador CEPEA/ESALQ do café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, encerrou o mês de maio cotado a R$ 1.286,07 por saca de 60 kg, registrando um avanço de 38,23 Reais por saca (ou 3,06%) no acumulado do mês. Esse cenário de alta persistiu mesmo com o progresso razoável da colheita no Brasil, conforme destacam os pesquisadores.
No segmento do café robusta, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, encerrou o mês de maio cotado a R$ 1.149,20 por saca de 60 kg, representando um aumento de 1,3% no período.
O que vem pela frente?
Diante desse cenário, o mercado segue atento às movimentações globais e aos desdobramentos das safras, tanto no Brasil quanto em outros importantes produtores. O ritmo da demanda e as condições climáticas continuam a ser fatores-chave que podem influenciar os preços nos próximos meses.