A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) revisou para cima a estimativa de produção de soja em grão, que deverá chegar a 153,2 milhões de toneladas, um aumento de 700 mil toneladas em relação ao levantamento anterior.
A entidade atualizou nesta terça-feira, 16 de julho, as estatísticas mensais do complexo brasileiro da soja até maio de 2024. Segundo a entidade, as projeções para o atual ciclo sofreram poucas alterações.
O esmagamento permanece projetado em 54,5 milhões de toneladas. A produção do farelo de soja segue estimada em 41,7 milhões de toneladas e a de óleo em 11 milhões de toneladas.
No mês de maio, o processamento de soja atingiu 4,29 milhões de toneladas, uma queda de 1,5% em comparação a abril de 2024. Em comparação a maio de 2023, a redução é de 6,2%.
Nas exportações, a ABIOVE projeta volumes de 97,8 milhões de toneladas de soja em grão, além de 21,7 milhões de toneladas de farelo de soja. Ou seja, um aumento de 100 mil toneladas em relação ao levantamento anterior. Além disso, espera-se que sejam exportadas 1,15 milhão de toneladas de óleo de soja, um incremento de 50 mil toneladas. Por fim, a projeção de receita com essas vendas internacionais do complexo soja é de US$ 49,6 bilhões neste ano
Bolsa de Chicago em julho
A soja negociada na Bolsa de Chicago registrou queda nos preços durante o mês de julho de 2024. Os contratos futuros da oleaginosa recuaram devido a uma combinação de fatores, incluindo previsões de estoques mais elevados da safra anterior e perspectivas de uma nova safra maior.
Os contratos para entrega em julho de 2024 fecharam a US$ 11,3450 por bushel, uma queda de 0,72% em relação ao mês anterior. Por outro lado, os contratos para agosto de 2024 encerraram a US$ 11,0500 por bushel, uma baixa de 1,07%. Além disso, para os meses seguintes, a tendência de queda se manteve, com os contratos para setembro de 2024 fechando a US$ 10,5850 por bushel (-0,49%) e os de novembro de 2024 a US$ 10,6525 por bushel (-0,23%).