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Adubação verde: técnica milenar ganha destaque na agricultura sustentável

Prática reduz custos e protege o solo, com aplicação em Cerrado e Mata Atlântica
Henrique RodartePor Henrique Rodarte24/03/2025
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Divulgação: Associação Ambientalista Copaíba
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A adubação verde, técnica agrícola reconhecida desde o século XIX, está em alta no Brasil como solução para aumentar a fertilidade do solo e reduzir a dependência de insumos químicos. Criada pelos romanos para otimizar plantações, a prática consiste no cultivo de plantas específicas junto às lavouras, melhorando a estrutura do solo e a produtividade. Com o crescimento da agricultura regenerativa, ela se tornou aliada de projetos de restauração ecológica, como os da Associação Ambientalista Copaíba, que atua na Mata Atlântica.

A adubação verde oferece vantagens ambientais e econômicas:

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  • Fixação de nitrogênio: Leguminosas como crotalária e guandu capturam o nutriente atmosférico, reduzindo a necessidade de fertilizantes sintéticos.
  • Proteção contra erosão: A cobertura vegetal evita a desagregação do solo por chuva e vento, preservando nutrientes.
  • Descompactação do solo: Raízes profundas de plantas como milheto e girassol melhoram a aeração e a retenção de água.
  • Controle de plantas daninhas: A densidade da cobertura reduz a competição por recursos, minimizando herbicidas.
  • Aumento da matéria orgânica: A decomposição das plantas enriquece o solo, favorecendo a microbiota benéfica.

Casos de sucesso no Brasil

No Cerrado, a prática é comum em lavouras de soja e milho, onde leguminosas repõem nitrogênio e elevam a produtividade. Já na Mata Atlântica, a Copaíba utiliza guandu e outras espécies para restaurar áreas degradadas. Ana Paula Balderi, Coordenadora de Restauração Ecológica da instituição, destaca:

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“A adubação verde é essencial para a restauração ecológica. Ao usar plantas que fixam nitrogênio e melhoram a estrutura do solo, reduzimos a necessidade de insumos químicos e fortalecemos ecossistemas. Isso beneficia agricultores e conserva a biodiversidade”.

Dicas para implementar a técnica

  1. Seleção de espécies:
  • Leguminosas (crotalária, feijão-de-porco) para fixação de nitrogênio.
  • Plantas com raízes profundas (milheto, girassol) para descompactação.
  • Guandu: indicado para áreas degradadas, por seu porte arbustivo e capacidade de proteger mudas.
  1. Época de plantio:
  • Entressafra ou rotação: planeje o cultivo para não competir com as lavouras principais.
  • Respeite as estações: adapte o plantio ao clima local.
  1. Manejo e incorporação:
  • Roçar e deixar na superfície: forma cobertura morta, reduzindo erosão.
  • Incorporar ao solo: libera nutrientes e aumenta a matéria orgânica.

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Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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