Um agricultor do interior do Rio Grande do Sul encontrou um tatu completamente congelado em sua propriedade, reflexo das baixas temperaturas que atingem o estado desde o início de julho. O caso ocorreu durante uma das madrugadas mais frias do ano, quando os termômetros registraram temperaturas negativas em diversas cidades gaúchas.
Ver essa foto no Instagram
O registro do animal congelado rapidamente viralizou nas redes sociais, gerando comoção e debates sobre os impactos do frio intenso na fauna local. Vídeos e fotos mostram o tatu rígido, encontrado logo ao amanhecer, em meio ao solo gelado da região rural.
Especialistas explicam que, apesar de casos como esse chamarem atenção, animais silvestres como o tatu são extremamente vulneráveis a variações bruscas de temperatura. Segundo veterinários, a exposição prolongada ao frio pode levar à hipotermia e, consequentemente, à morte desses mamíferos. Eles não possuem mecanismos eficientes para suportar geadas severas.
Nos últimos dias, a Serra Gaúcha e outras áreas do estado enfrentaram uma onda de frio atípica, com temperaturas próximas ou abaixo de zero. O fenômeno afetou não apenas a vida silvestre, mas também a rotina de agricultores e moradores da região, que relatam prejuízos em plantações e dificuldades para proteger animais domésticos e de criação.
O episódio reacendeu discussões sobre a necessidade de estratégias para preservar a fauna local diante de eventos climáticos extremos, que tendem a se tornar mais frequentes com as mudanças climáticas globais. Autoridades ambientais reforçam a importância de monitorar e proteger espécies nativas, especialmente durante períodos críticos do inverno gaúcho.
Leia mais:
+ Agro em Campo: Mercado do café se adapta a nova era de exigências ESG
+ Agro em Campo: Futuro porto de Imetame atrai investimentos da cafeicultura