Recentemente, o Mercosul e a União Europeia (EU) fecharam um novo acordo comercial, que estava em discussão há anos, que promete liberar 99% das exportações agrícolas brasileiras para o bloco europeu, sendo assim, esse novo acordo irá abrir portas para um mercado de mais de 450 milhões de consumidores, facilitando o acesso dos produtos brasileiros no mercado europeu, mas tendo que cumprir as exigências ambientais e sanitárias estabelecidas pela União Europeia.
Desde o dia 1º de janeiro de 2025, a União Europeia aprovou o Regulamento Anti Desflorestamento (EUDR). A legislação proíbe a importação de produtos oriundos de áreas desmatadas. Independentemente de a prática ter ocorrido de forma legal ou ilegal no país de origem. Entretanto para atender às exigências da União Europeia que aprovou o Regulamento Anti Desflorestamento, os produtores brasileiros terão de comprovar que seus produtos não estão ligados ao desmatamento. Isso irá exigir a apresentação de documentos detalhados, como a geolocalização das áreas de produção. A rastreabilidade e a transparência da cadeia produtiva serão fundamentais para garantir a continuidade das exportações para a União Europeia.
Novas regulamentações
Com as novas regulamentações, os pequenos e médios produtores encontram desafios pela frente, podendo encontrar dificultar com os custos da adaptação às novas regras. Para minimizar impactos negativos, os exportadores brasileiros devem investir em tecnologias de rastreabilidade e transparência. Garantindo a conformidade com as exigências europeias e reforçando a competividade do setor no mercado internacional.
Com a implementação do Regulamento Anti Desflorestamento irá acontecer um esforço conjunto do setor produtivo, do governo e das entidades representativas para assegurar que o Brasil continue sendo um protagonista no comércio agrícola global. Ou seja, parcerias com organizações não governamentais (ONGs) e instituições financeiras também podem ajudar a financiar a transição para práticas mais sustentáveis. O governo brasileiro pode desempenhar um papel crucial, oferecendo apoio técnico e financeiro aos produtores.
É essencial equilibrar o crescimento econômico e a sustentabilidade, garantindo que as exigências ambientais não se tornem barreiras intransponíveis para os produtores brasileiros.
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