Com data marcada para 9 a 14 de junho de 2025, a Bahia Farm Show, maior feira de tecnologia agrícola do Norte e Nordeste, já aquece a economia regional dois meses antes de sua abertura. O evento, realizado no município de Luís Eduardo Magalhães, promete movimentar setores como comércio, serviços, turismo e hospitalidade, consolidando-se como um catalisador de negócios para o agronegócio brasileiro.
Empresas de montagem de estandes, agências de viagens, hotéis, restaurantes e serviços de segurança iniciaram os preparativos para atender a demanda gerada pela feira. Segundo Nei Vilares, secretário de Desenvolvimento Econômico local, o evento gera impacto antes, durante e após sua realização: “Centenas de negócios experimentam crescimento expressivo, criando empregos temporários e fortalecendo a cadeia produtiva regional”.
O setor hoteleiro já registra reservas antecipadas. Luana Corsi, gerente do Hotel Solar Rio das Pedras, revela que a ocupação atinge 100% durante o evento: “Planejamos com um ano de antecedência, contratamos equipes extras e ajustamos serviços para receber visitantes de todo o país”.
Logística e transporte sob demanda
A agência Redon do Brasil, responsável pelo transporte de expositores e visitantes, reforçou a estrutura com voos diretos diários de Salvador e Belo Horizonte para Barreiras, além de fretamento de ônibus. Adriana Camargo, gerente da agência, destaca: “A Bahia Farm Show é um dos períodos mais estratégicos para o setor de viagens no Oeste Baiano”.
Restaurantes e buffets também se preparam para o pico de demanda. Fabiane Paloschi, do Território Steakhouse, comenta: “Montaremos um restaurante dentro da feira, com equipe treinada para atender um público exigente. É um desafio logístico, mas essencial para o sucesso do evento”.
Feira como vetor de desenvolvimento
Para Moisés Schmidt, presidente da Bahia Farm Show, o evento é uma plataforma estratégica para negócios. “Conectamos o campo à cidade, gerando parcerias que impulsionam a economia local. A inovação tecnológica e o networking aqui consolidados reforçam o agronegócio como motor do Brasil”.
Além de movimentar R$ 3 bilhões em negócios diretos (dados históricos), a feira fortalece pequenos empreendedores e prestadores de serviços. O comércio local, de artigos agrícolas a vestuário, registra crescimento médio de 40% no período.
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