Os impactos das mudanças climáticas já são evidentes e exigem ações imediatas. A América do Sul, com sua matriz energética renovável e indústria inovadora, tem condições de liderar a transição para uma economia de baixo carbono. O Brasil ocupa posição estratégica nesse processo. Segundo o Fórum Econômico Mundial, o país alcançou a 12ª posição no Índice de Transição Energética (ETI), liderando entre nações emergentes e ocupando o terceiro lugar no G20.
Neste Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas (16), a atenção se volta para o papel do setor produtivo na economia de baixo carbono. Ou seja, empresas estão transformando desafios ambientais em oportunidades de inovação e crescimento sustentável.
Indústria química impulsiona transformação verde
A indústria química tem papel essencial nessa transição. A BASF lidera iniciativas para reduzir a pegada de carbono na produção e oferecer soluções sustentáveis a outras indústrias. O programa Triple E (Excelência em Eficiência Energética) otimiza o consumo de energia em diversas unidades produtivas da América do Sul. Em geral, desde sua implementação, mais de 250 iniciativas foram adotadas. Em 2017, a BASF tornou-se a primeira indústria química do Brasil certificada pela norma ISO 50.001 de gestão de energia.
No Complexo Químico de Guaratinguetá (SP), a otimização energética reduziu o consumo em 28% até 2024, evitando a emissão de 15 mil toneladas de CO2 por ano. No Complexo de Tintas e Vernizes de São Bernardo do Campo (SP), o programa Demarchi+Ecoeficiente reduziu o consumo de água em 35%. “Nosso compromisso com a sustentabilidade vai além do discurso. Cada iniciativa fortalece a eficiência produtiva”, destaca Daniel Marcon, vice-presidente de operações da BASF para a América do Sul.
Transição energética avança no agronegócio do Brasil
A BASF também acelera a transição para fontes renováveis em suas Estações de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Unidades em Santo Antônio de Posse (SP), Trindade (GO), Sinop (MT) e Rio Verde (GO) migraram para eletricidade de fontes limpas. Até outubro de 2024, essa iniciativa evitou a emissão de 310 toneladas de CO2.
As fábricas da BASF na América do Sul utilizam energia certificada pelo padrão internacional I-REC, garantindo zero emissão de carbono. Em resumo, desde 2022, essa transição evitou a emissão de 17.485 toneladas de CO2, reforçando a descarbonização industrial.
Biocombustíveis impulsionam sustentabilidade
Os biocombustíveis avançam com apoio de políticas como a Lei do Combustível do Futuro, que define a meta de 20% de biodiesel no diesel até 2030. O biodiesel tem papel estratégico na redução de emissões no Brasil. Portanto, a BASF apoia essa transição com soluções ecoeficientes, como o catalisador metilato de sódio e o ácido metanossulfônico (Lutropur® MSA), que substitui químicos agressivos e promove produção sustentável.
Ao mesmo tempo, a busca por alternativas sustentáveis também avança na pavimentação. O aditivo B2Last® melhora a elasticidade do betume, reduzindo emissões de CO2 na produção e aplicação do asfalto. Além disso, permite temperaturas menores de trabalho, beneficiando a saúde dos trabalhadores e reduzindo impactos ambientais.
Empresas ampliam competitividade com economia circular
A urgência climática exige que empresas adotem soluções sustentáveis e invistam na economia circular. No setor químico, a transição para uma economia de baixo carbono representa inovação e liderança. Portanto, empresas que estruturam estratégias sustentáveis ganham relevância no mercado e atraem investidores.
Na BASF, esse compromisso se traduz em ações concretas. “Os desafios da sustentabilidade são complexos, mas soluções já estão em curso. O setor produtivo precisa agir com metas claras e iniciativas que impulsionem a descarbonização”, afirma Santiago Ricco, gerente sênior de Energias e Utilidades da BASF para a América do Sul.
Com a adoção de tecnologias sustentáveis, a indústria química reforça seu papel na transição para uma economia de baixo carbono. Além disso, empresas que lideram essa transformação ampliam sua competitividade e impulsionam um futuro mais sustentável.
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