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Cecafé

Brasil exporta 2,963 milhões de sacas de café em maio, uma queda de 33% em relação à maio de 2024

Recuo reflete entressafra do café arábica e menor competitividade atual do conilon e do robusta ante origens como Vietnã e Indonésia
Henrique RodartePor Henrique Rodarte11/06/2025Atualizado:11/06/2025
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Tarifas dos EUA podem afetar exportações do agro brasileiro, alerta CNA. Leia mais e fique por dentro da análise.
Foto: Divulgação - Mapa
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De acordo com o boletim estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o país embarcou 2,963 milhões de sacas de 60 kg do produto em maio deste ano. O volume implica queda de 33,3% em relação aos 4,446 milhões registrados no mesmo mês de 2024. A receita cambial, contudo, cresceu 21,1% no mesmo intervalo comparativo, saindo de US$ 1,027 bilhão para os atuais US$ 1,243 bilhão.

No acumulado dos 11 meses do ano safra 2024/25, o Brasil exportou 42,968 milhões de sacas de café. E obteve o valor recorde de US$ 13,691 bilhões com essas transações comerciais. Na comparação com o período de julho de 2023 a maio de 2024, essa performance representa leve recuo de 2% em volume, mas expressiva alta de 52,3%em receita

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Ano civil

Entre janeiro e o fim de maio de 2025, os embarques brasileiros de café totalizaram 16,790 milhões de sacas, aferindo declínio de 19,2% na comparação com os cinco primeiros meses do ano passado. Já os valores arrecadados com as exportações atuais cresceram 44,3% ante 2024, alcançando US$ 6,483 bilhões, o maior montante da história para o período.

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“O recuo observado nas exportações do Brasil reflete à menor disponibilidade de café. Principalmente da espécie arábica, cuja colheita começou a ganhar corpo somente agora neste mês de junho. E o fato de nossos canéforas (conilon e robusta) estarem menos competitivos, atualmente, em relação a outras origens produtoras, como Vietnã e Indonésia”, explica o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira.

A respeito dos recordes registrados nos valores arrecadados, ele relata que resultam das cotações elevadas no mercado internacional. “Vivemos um período de perdas de potencial produtivo de café ao longo de praticamente cinco safras, devido aos extremos climáticos, com menores ofertas dos principais produtores mundiais, como Brasil, Vietnã, Colômbia e Indonésia, por exemplo. Isso gerou a disparada nos preços em todo o mundo e, consequentemente, a evolução da receita cambial com nossas exportações”, analisa.

Principais destinos

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Os Estados Unidos lideram o ranking das exportações brasileiras de café no acumulado de 2025, com a importação de 2,874 milhões de sacas até o fim de maio. Esse montante corresponde a 17,1% do total remetido pelo Brasil ao exterior e implica queda de 17,4% em relação ao mesmo intervalo de 2024.

A Alemanha, respondendo por 12,6% dos embarques nos cinco primeiros meses deste ano, adquiriu 2,112 milhões de sacas de café, o que representa redução de 28,7% na comparação anual. Fechando o top 5, aparecem Itália, com 1,375 milhão de sacas (-17,5%); Japão, com 1,089 milhão de sacas (+10,6%); e Bélgica, com 809.897 sacas (-61,7%).

Tipos de café

O café arábica foi o mais exportado nos cinco primeiros meses de 2025, com as remessas ao exterior somando 14,116 milhões de sacas. O segmento do café solúvel veio na sequência, com embarques equivalentes a 1,641 milhão de sacas. Ele é seguido pela espécie canéfora (conilon + robusta), com 1,011 milhão de sacas. E pelo setor industrial de café torrado e torrado e moído, com 22.128 sacas.

Portos

O Porto de Santos (SP) permanece como o principal exportador dos cafés do Brasil no primeiro quinquemestre, com o embarque de 13,562 milhões de sacas e representatividade de 80,8% no total. Na sequência, aparecem o complexo portuário do Rio de Janeiro, que respondeu por 14,9% ao enviar 2,5 milhões de sacas para fora do país. E o Porto de Paranaguá (PR), que exportou 170.596 sacas e teve representatividade de 1%.

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Cafés diferenciados

Os cafés que possuem certificados de práticas sustentáveis ou qualidade superior responderam por 22,1% das exportações totais brasileiras nos cinco primeiros meses de 2025, com a remessa de 3,703 milhões de sacas ao exterior. Esse volume é 7,2% inferior ao registrado no acumulado de janeiro a maio do ano passado.

A um preço médio de US$ 440,44 por saca, a receita cambial com os embarques dos cafés diferenciados foi de US$ 1,631 bilhão. Isso correspondeu a 25,2% do total obtido com os embarques de café no primeiro quinquemestre do ano. No comparativo anual, o valor é 70,5% maior do que o registrado no mesmo período de 2024.

Os EUA lideraram o ranking dos principais destinos dos cafés diferenciados, com a compra de 709.586 sacas. Isso é o equivalente a 19,2% do total desse tipo de produto remetido ao exterior pelo Brasil. Fechando o top 5, aparecem Alemanha, com 514.163 sacas e representatividade de 13,9%; Bélgica, com 344.118 sacas (9,3%); Itália, com 275.403 sacas (7,4%); e Holanda (Países Baixos), com 270.114 sacas (7,3%).

O relatório completo das exportações dos cafés do Brasil, com a atualização referente a maio de 2025, está disponível no site do Cecafé: https://www.cecafe.com.br/.

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Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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