O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) prorrogou por mais 180 dias o estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional devido à presença do vírus da gripe aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres. A medida, publicada na Portaria nº 784 do Diário Oficial da União, visa manter a vigilância e prevenir a propagação da doença.
A prorrogação é uma medida preventiva que permite ao Mapa adotar ações rápidas para erradicar focos da doença, além de mobilizar recursos e articular esforços com outros ministérios e organizações governamentais e não governamentais. A suspensão de eventos com aglomeração de aves, como exposições e feiras, também continua em vigor, podendo ser flexibilizada apenas com avaliação epidemiológica e plano de biosseguridade aprovado.
Histórico da gripe aviária no Brasil
O primeiro caso de gripe aviária no Brasil foi registrado em 15 de maio de 2023, em aves silvestres. Desde então, foram identificados 166 focos da doença, sendo 163 em aves silvestres e três em aves de subsistência. No entanto, até o momento, não há registros de circulação do vírus na criação comercial. Portanto, mantendo o Brasil com status de país livre de influenza aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
A manutenção do status de país livre de influenza aviária permite que o Brasil continue exportando produtos avícolas de forma segura, o que . Isso é crucial para proteger a indústria avícola e garantir a segurança alimentar, escapando de uma emergência comercial.
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