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Comissão debate risco da monilíase para a produção de cacau no Brasil

Henrique RodartePor Henrique Rodarte19/05/2025Atualizado:19/05/2025
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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados realizará uma audiência pública nesta terça-feira (20), às 14h, no plenário 6, para discutir o risco da monilíase nas principais regiões produtoras de cacau do Brasil. O debate foi solicitado pelo deputado Zé Neto (PT-BA) diante da crescente preocupação com a disseminação dessa doença.

O que é a Monilíase?

A monilíase é uma doença causada pelo fungo Moniliophthora roreri, que ataca os frutos do cacaueiro e do cupuaçuzeiro. Essa praga provoca necrose na casca e no interior dos frutos, além de esporulação, que serve como fonte de infecção para outras plantas. A doença pode afetar o cacaueiro em qualquer estágio de desenvolvimento do fruto, tornando-a especialmente devastadora para a produção agrícola.

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Ela pode causar perdas que variam de 70% a 100% da produção em áreas afetadas, tornando-se uma ameaça grave para a cacauicultura brasileira. Autoridades já detectaram a doença em áreas do Acre e do Amazonas, estados onde a produção comercial ainda está em estágio inicial. No entanto, o risco de a gripe aviária avançar para as principais regiões produtoras — como Bahia, Pará, Rondônia e Espírito Santo — continua alto.

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Além da redução drástica na produção, os prejuízos econômicos podem alcançar bilhões de reais anualmente, impactando diretamente mais de 100 mil famílias que dependem da cadeia produtiva do cacau. A disseminação da monilíase pode provocar aumento do desemprego rural, desmatamento e impactos ambientais negativos nos biomas Amazônia e Mata Atlântica.

Como a monilíase se propaga

O fungo se dispersa por meio do vento, da chuva, de insetos e até pela ação humana, o que exige medidas rigorosas de controle e monitoramento para evitar sua propagação. A doença é considerada quarentenária, ou seja, sua introdução e disseminação são tratadas com máxima prioridade pelas autoridades fitossanitárias.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), junto com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) e associações como a Associação Nacional de Produtores de Cacau (ANPC), tem adotado protocolos de supressão e monitoramento, que incluem:

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  • Redução da copa das plantas infectadas
  • Remoção e destruição dos frutos doentes
  • Aplicação de ureia para controle do fungo
  • Monitoramento constante das lavouras nas regiões de risco
  • Reforço das medidas fitossanitárias e biosseguridade nas propriedades

O deputado Zé Neto reforça a necessidade da colaboração de todos os elos da cadeia produtiva para o bloqueio da disseminação da monilíase, com cumprimento rigoroso dos protocolos de monitoramento e mitigação.

Histórico de devastação

A monilíase já devastou plantações de cacau em países da América Latina, como Colômbia, Equador e Peru. No Brasil, a doença foi detectada pela primeira vez em 2021, em uma árvore de cupuaçu no Acre. E desde então o governo decretou emergência fitossanitária para conter sua expansão.

Especialistas alertam que a cacauicultura brasileira, especialmente nos sistemas tradicionais de cultivo à sombra (cabruca), enfrenta alta vulnerabilidade à praga por causa da baixa produtividade e do uso limitado de manejo tecnológico. No entanto, áreas mais tecnificadas, com manejo adequado e irrigação, podem conviver melhor com a doença.

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Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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