O Brasil consolida a manga como sua fruta mais exportada em 2025, com mais de US$ 80 milhões arrecadados e 73,6 mil toneladas enviadas ao exterior até maio. O Nordeste, especialmente Pernambuco e Bahia, responde pela maior parte da produção destinada ao mercado internacional, tendo a União Europeia como principal destino.
A manga brasileira se destaca não apenas pelo volume exportado, mas também pelo impacto positivo na saúde. Rica em vitamina C, vitamina A, fibras, potássio, folato, cálcio e zinco, a fruta fortalece o sistema imunológico e protege a visão. Além disso, melhora a saúde da pele e regula o funcionamento intestinal. Seu alto teor de fibras auxilia na digestão e previne a constipação. Enquanto compostos antioxidantes e anti-inflamatórios contribuem para combater o envelhecimento precoce e proteger o estômago contra gastrite.

Em 2024, as exportações totais de frutas brasileiras somaram US$ 1,38 bilhão, superando a marca de um milhão de toneladas. A manga liderou esse desempenho, com mais de US$ 350 milhões em vendas para mercados como União Europeia, Estados Unidos e Reino Unido. O Observatório de Mercado da Manga da Embrapa Semiárido aponta que as variedades Palmer e Tommy dominam os embarques, com 52% do volume destinado à Holanda, 26% à Espanha e 8% a Portugal.
No Dia Mundial da Fruta, celebrado em 1º de julho, a manga simboliza o protagonismo do Brasil no comércio global e reforça a importância de incluir frutas na alimentação diária para promover saúde e bem-estar.
Leia mais:
+ Agro em Campo: Vale ouro: conheça a especiaria mais cara do mundo
+ Agro em Campo: Demanda da China por gelatina ameça jumentos no Brasil