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Doença de Newcastle desafia exportações brasileiras de ovos

Avanço destaca importância da vacinação preventiva
Henrique RodartePor Henrique Rodarte09/05/2025Atualizado:09/05/2025
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O avanço da doença de Newcastle no Brasil tem imposto desafios significativos às exportações de ovos, mesmo diante do crescimento histórico do setor. Em março de 2025, as exportações brasileiras de ovos para os Estados Unidos atingiram 2.705 toneladas, um aumento expressivo de 346,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O surto de gripe aviária nos EUA impulsionou a demanda, tornando o país o principal destino dos ovos brasileiros. No entanto, a presença do vírus da doença de Newcastle em território nacional gera restrições comerciais, especialmente para mercados de alto valor agregado, como os de ovos para consumo humano e ovos líquidos pasteurizados.

A doença de Newcastle é uma enfermidade viral altamente contagiosa que afeta o sistema respiratório, digestivo e nervoso das aves. Ela apresenta sintomas como tosse, espirros, torcicolo, paralisias, diarreia, queda na produção de ovos e alta mortalidade em casos graves. Em granjas comerciais, a ocorrência da doença resulta em prejuízos econômicos devido à redução da produtividade, aumento dos custos sanitários e necessidade de abate sanitário. Países como Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e União Europeia impõem exigências rigorosas e restringem a importação de ovos e derivados de regiões com histórico da doença.

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Segundo Eduardo Muniz, gerente técnico de aves da Zoetis, “o último caso da doença no Brasil foi detectado em 2024. Mesmo sem surtos ativos, a simples presença do vírus já é suficiente para limitar exportações, reforçando a necessidade de vigilância epidemiológica e programas de imunização robustos”.

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A resposta rápida das autoridades sanitárias brasileiras à detecção da doença no Rio Grande do Sul foi fundamental para evitar impactos mais severos nas exportações. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o autoembargo anunciado pelo Ministério da Agricultura foi uma medida esperada, alinhada aos acordos sanitários internacionais. E demonstra o compromisso do Brasil com a transparência e a segurança sanitária. Em cenários extremos, os embargos podem impactar até 7% da produção mensal. Mas a expectativa é de rápida retomada da normalidade, graças à eficiência das ações de monitoramento e esclarecimento.

A vacinação é a principal estratégia de controle da doença de Newcastle na avicultura brasileira. Conforme a Instrução Normativa MAPA nº 56/07, a imunização é obrigatória para estabelecimentos com aves de ciclo longo, como reprodutoras e poedeiras comerciais. A notificação imediata ao Serviço Veterinário Oficial (SVO) é obrigatória em casos de suspeita ou detecção do vírus. Isso conforme determina o Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), do Ministério da Agricultura.

A expectativa do setor é de crescimento de 62% nas exportações de ovos em 2025, podendo atingir 30 mil toneladas, segundo a ABPA. Para manter a competitividade e garantir acesso aos mercados internacionais, é fundamental intensificar a vigilância sanitária e os esforços de imunização. A sustentabilidade e o sucesso da avicultura nacional dependem do compromisso contínuo com a sanidade do plantel. E assim, assegurando aprodutividade e reputação do Brasil como fornecedor confiável de produtos avícolas.

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