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Epagri pesquisa uso do bagaço de maçã na pecuária de corte

Henrique RodartePor Henrique Rodarte21/02/2025
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Foto: Pablo Gomes/Epagri
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O bagaço de maçã pode se tornar uma alternativa viável na pecuária de corte, contribuindo para a alimentação do gado, a destinação sustentável de resíduos agroindustriais e a redução de custos para produtores. Pesquisadoras da Estação Experimental da Epagri, em Lages (SC), analisam a viabilidade do resíduo como suplemento alimentar, aproveitando a abundante produção de maçãs na região da Serra Catarinense.

As zootecnistas Vanessa Ruiz Fávaro e Ângela Fonseca Rech lideram os estudos que investigam os impactos do bagaço da maçã na dieta do gado. A pesquisa busca avaliar sua eficácia como complemento nutricional, em substituição parcial a alimentos nobres como milho e soja.

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Embora tenha baixo teor de proteína, o bagaço de maçã se destaca pelo alto valor energético e pela rápida digestão dos carboidratos solúveis. Esse fator pode ser essencial para o período do outono, quando há escassez de pastagens, tornando-se uma suplementação estratégica para o rebanho.

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Armazenamento e conservação do resíduo

O estudo da Epagri aponta que o bagaço pode ser armazenado na forma de silagem por pelo menos 40 dias antes do consumo pelo gado. Esse processo conserva os nutrientes e evita fermentações indesejáveis que poderiam gerar toxinas prejudiciais aos animais.

O objetivo não é colocar o resíduo da fruta como único alimento do animal, mas introduzi-lo como componente de uma dieta adequada. Foto: Pablo Gomes/ Epagri

Testes já indicam que, quando bem acondicionado em silos sem oxigênio, o bagaço mantém sua qualidade por até um ano. Os pesquisadores esperam confirmar a possibilidade de conservação segura por até dois anos, otimizando ainda mais seu uso na pecuária.

“Muitos produtores já possuem estruturas para silagem em suas propriedades e podem adaptar seus sistemas sem altos custos”, afirmam as pesquisadoras.

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Análises técnicas garantem qualidade do produto

Para que o bagaço seja um complemento seguro na nutrição do gado, os produtores precisam analisar sua composição. Que pode variar conforme o processo industrial de extração do suco de maçã.

Na Estação Experimental de Lages, o material passa por análises bromatológicas que avaliam proteína, matéria seca, fibra, gordura e digestibilidade. Os testes garantem que o resíduo atende aos padrões de qualidade necessários para a alimentação animal.

Impacto ambiental e econômico para a indústria

Além de beneficiar os pecuaristas, o reaproveitamento do bagaço de maçã representa uma solução ambiental para a indústria agroindustrial. Como resíduo orgânico altamente úmido – composto por cerca de 80% de água –, seu descarte inadequado pode causar impactos ambientais.

A comercialização do bagaço com os produtores rurais permite às empresas cumprirem exigências ambientais e ainda gerar receita com um subproduto que, de outra forma, seria descartado. Para os pecuaristas, essa opção representa um suplemento alimentar acessível e sustentável.

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O projeto conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e tem o apoio da TC Agronegócios, responsável pelo fornecimento do bagaço de maçã.

Com previsão de conclusão para 2026, a pesquisa deve resultar em um boletim técnico para orientar os produtores sobre o uso adequado do bagaço na nutrição bovina. O material incluirá diretrizes sobre armazenamento, manejo e categorias de animais que podem se beneficiar dessa suplementação. E pode consolidar o potencial do bagaço de maçã como um recurso estratégico na pecuária brasileira.

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Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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