As exportações brasileiras de arroz cresceram no primeiro semestre de 2025. Ao mesmo tempo, as importações recuaram, segundo dados da Secex analisados pelo Cepea. Entre janeiro e junho, o Brasil exportou 613,17 mil toneladas em equivalente casca. O volume representa alta de 10,2% em relação ao mesmo período de 2024.
Por outro lado, as importações totalizaram 694,5 mil toneladas, com queda de 12,8% na comparação anual. Apesar disso, o volume importado ainda superou o embarcado.
No início de julho, o mercado de arroz em casca no Rio Grande do Sul segue com baixa liquidez. Agentes aguardam condições mais favoráveis para negociar. Em geral, os preços variaram entre as microrregiões acompanhadas pelo Cepea. Onde há maior oferta, as cotações caíram. Em áreas com pouca disponibilidade, os valores subiram por conta da necessidade de reposição.
Frio e chuva atrasam colheita do algodão
O frio e as chuvas fora de época atrasam a colheita do algodão da safra 2024/25. Além disso, o clima pode prejudicar a qualidade da fibra, segundo pesquisadores do Cepea. Até 5 de julho, apenas 7,3% da área cultivada havia sido colhida no Brasil. A média para o período nos últimos cinco anos é de 12%, conforme dados da Conab.
Enquanto isso, vendedores tentam liquidar os últimos lotes da safra 2023/24. Eles também buscam cumprir contratos firmados anteriormente. Do outro lado, os compradores procuram novos lotes. Porém, encontram dificuldades para fechar negócio, seja por preço, seja por qualidade.
Com o mercado pressionado, as ofertas seguem abaixo das expectativas. Muitos agentes acompanham as quedas nos preços internacionais. Nos primeiros sete dias de julho, o Indicador CEPEA/ESALQ teve média de R$ 4,1127 por libra-peso. É o menor valor nominal desde novembro de 2024.
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