Close Menu
Agro em Campo
  • NOTÍCIAS
  • SUSTENTABILIDADE
  • ARTIGOS
  • LEILÕES
  • EVENTOS
    • Cecafé
Facebook X (Twitter) Instagram
Agro em Campo
  • NOTÍCIAS
  • SUSTENTABILIDADE
  • ARTIGOS
  • LEILÕES
  • EVENTOS
    • Cecafé
Agro em Campo
Home » Feijão guandu: opção para alimentação de rebanhos no semiárido
Notícias

Feijão guandu: opção para alimentação de rebanhos no semiárido

Henrique RodartePor Henrique Rodarte23/02/2025
Facebook Twitter WhatsApp
Foto: Fernando Guedes/Embrapa
Facebook Twitter WhatsApp

Uma nova cultivar de feijão guandu adaptada às condições do Semiárido brasileiro promete reduzir os custos com a alimentação de rebanhos de caprinos, ovinos e bovinos. A pesquisa conduzida pela Embrapa Caprinos e Ovinos (CE) identificou a cultivar comercial Super N como a mais produtiva para a região. Ela atingiu uma produtividade média de matéria seca de forragem superior a 6,2 mil quilos por hectare (kg/ha).

Os testes ocorreram em Sobral (CE), Boa Viagem (CE) e Sumé (PB), regiões de clima semiárido com período chuvoso entre fevereiro e junho e pluviosidade variando entre 400 e 800 mm. O estudo analisou 21 genótipos de feijão guandu, sendo quatro cultivares comerciais e 17 experimentais, para identificar os mais adaptados ao ambiente. As características avaliadas incluíram tempo de florescimento, altura da planta e produtividade de grãos.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Os resultados apontaram produtividade entre 4,6 mil e 9 mil kg/ha de matéria seca. É um número superior ao da cultivar Taipeiro, que produz cerca de 2,49 mil kg/ha no Semiárido. As cultivares comerciais Super N e Iapar 43 demonstraram a melhor adaptação, com produtividade superior a 5,7 mil kg/ha, sendo que a Super N superou a Iapar 43 em 16% na produção de grãos.

Leia Também:

Óleos essenciais: descubra como eles ajudam a controlar fungos que atacam a manga na pós-colheita

Pesquisa da Embrapa desenvolve feijão mais saudável

Embrapa identifica áreas suscetíveis a impactos climáticos extremos no Paraná

Histórico e importância do melhoramento genético

O melhoramento do feijão guandu no Brasil teve início nos anos 1970, com pesquisas do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Embrapa Cerrados (DF), Embrapa Pecuária Sudeste (SP) e Embrapa Semiárido (PE). Inicialmente, produtores do Sudeste usaram o guandu na rotação de culturas para recuperar o solo em lavouras de amendoim e cana-de-açúcar. Além disso, a planta se popularizou em quintais devido à sua capacidade de produção por até quatro anos sem replantio.

No Semiárido, a adaptação das cultivares às condições climáticas locais é essencial. O professor Ranoel Gonçalves, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), destacou a relevância da pesquisa, especialmente para produtores de caprinos e ovinos. Sumé, um dos principais polos de caprinocultura leiteira do Brasil, abriga diversas indústrias de laticínios e pode se beneficiar diretamente das novas cultivares adaptadas.

A próxima etapa do estudo prevê testes em propriedades rurais maiores, seguido de dias de campo para produtores interessados e a divulgação de formas de acesso às sementes. A Embrapa também trabalha no desenvolvimento de cultivares ainda mais produtivas e resistentes ao clima semiárido.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Fonte nutritiva para humanos e animais

O feijão guandu, também conhecido como andu, é originário da África e se adaptou bem ao Brasil. Ele é cultivado em estados como Minas Gerais, Goiás, Bahia e Piauí.

Leguminosa originária da África, feijão guandu se adaptou ao Brasil e é fonte de fibras e proteínas para alimentação humana e animal. Foto: Fernando Guedes/Embrapa

A planta se destaca por sua versatilidade, podendo ser utilizada tanto na alimentação humana quanto animal. O guandu oferece proteínas e fibras de alta qualidade, sendo uma alternativa mais econômica a ingredientes tradicionais como farelos de soja e milho. Suas folhas e grãos são os principais componentes para alimentação animal, enquanto os galhos e cascas das vagens fornecem fibras.

Para otimizar seu uso na nutrição animal, a planta pode ser oferecida na forma de feno ou silagem. O feno exige secagem ao sol por cerca de um dia e meio. Enquanto a silagem requer mistura com outras culturas para equilibrar o alto teor proteico do guandu.

Com os avanços nas pesquisas e a seleção de cultivares adaptadas ao Semiárido, o feijão guandu se firma como uma solução viável e sustentável para a produção agropecuária na região.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Leia mais:
+ Agro em Campo: Cresce número de empresas do agronegócio em recuperação judicial.
+ Agro em Campo: Orçamento do Plano Safra não considerou alta da Selic, diz CNA

×
Preço do milho sobe mais de 10% em fevereiro
Embrapa feijão guandu guandu Nova cultivar pesquisa Semiárido Sobral Super N Taipeiro
Compartilhe Facebook Twitter WhatsApp
AnteriorMercado de café: aumentam incertezas para safra 2025/26
Próximo Preço do milho sobe mais de 10% em fevereiro
Henrique Rodarte
  • Website
  • Facebook
  • X (Twitter)
  • LinkedIn

Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

Conteúdo Relacionado

STF julga lei de MT que confronta Moratória da Soja

01/06/2025

Paraná prevê safra recorde de milho em 2025

01/06/2025

CNA analisa o desempenho da agropecuária no PIB

01/06/2025

Rio Grande do Norte tem primeira raça de ovinos reconhecida

01/06/2025

Vazio sanitário da soja começa neste domingo em SP

01/06/2025

Dia Mundial do Leite: Minas Gerais lidera produção nacional

01/06/2025
Comentar
Leave A Reply Cancel Reply

Em alta

Bahia intensifica prevenção contra Fusariose da banana

Cuidado: produzir açúcar em casa pode te levar pra cadeia

Dia do Vinho Brasileiro: veja pesquisa inédita sobre a bebida

China ainda não formalizou embargo total à avicultura brasileira

Manejo sustentável do pirarucu é destaque em evento no Amazonas

Brasil se destaca como referência em logística reversa agrícola

Agro em Campo
Agro em Campo

Somos o Agro em Campo, uma plataforma de conteúdo que engaja temas relevantes do segmento Agro por meio de notícias no ambiente digital.

Produzimos conteúdo de qualidade e independência editorial do Brasil para mundo.

Somos sustentáveis, somos o sonho de uma sociedade que gera alimentos, influência, boas práticas ambientais e representatividade na economia. Temos orgulho de sermos Agro.

Institucional
  • Quem Somos
  • Notícias
  • Sustentabilidade
  • Eventos
  • Leilões
Últimas Publicações

STF julga lei de MT que confronta Moratória da Soja

01/06/2025

Paraná prevê safra recorde de milho em 2025

01/06/2025

CNA analisa o desempenho da agropecuária no PIB

01/06/2025
© 2025 AGRO EM CAMPO

Digite acima e pressione Enter para pesquisar.