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Forrageiras de inverno garantem alimentação para rebanho gaúcho

Luna AmaroPor Luna Amaro13/07/2025
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Foto: divulgação - Ascom Seapi / Fernando Dias
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O tempo seco e ensolarado favoreceu o crescimento das forrageiras anuais de inverno em diversas regiões do Rio Grande do Sul. Portanto, com o solo menos encharcado, os produtores conseguiram aplicar adubação nitrogenada e retomar o pastejo nas áreas cultivadas. Mesmo assim, a umidade remanescente exigiu suplementação alimentar dos rebanhos, segundo a Emater/RS-Ascar.

Impacto do clima

O clima afetou a produção e a qualidade dos campos nativos em quase todas as regiões gaúchas. Na região de Bagé, a qualidade das pastagens é satisfatória, apesar das geadas e excesso de umidade. A aveia e o azevém tiveram crescimento comprometido, assim como o campo nativo, com menor oferta de alimento.

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Em Erechim, as geadas reduziram a massa verde disponível nas áreas com forragem nativa e cultivada de verão. Nos pastos sobressemeados, a condição para pastejo continua adequada.

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Em Passo Fundo, a redução da umidade do solo permitiu o retorno dos pastoreios nas áreas com mais forragem. As áreas com trigo de duplo propósito, cevada e triticale estão em germinação e crescimento inicial. No campo nativo, as geadas e as baixas temperaturas reduziram a oferta de forragem.

Em Santa Rosa, as pastagens se recuperaram com o tempo seco e estão em boas condições para pastejo. No entanto, o atraso no plantio e na germinação prejudicou a disponibilidade de forragem em várias localidades.

Bovinocultura de corte 

Mesmo com o pastejo liberado, as forrageiras não atingiram o potencial produtivo, exigindo suplementação para preservar o escore corporal. O tempo seco permitiu ações sanitárias, como vacinação contra clostridioses e desvermifugação do rebanho. Além disso, as geadas ajudaram a reduzir as populações de parasitas nos campos.

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Em algumas regiões, o mercado pecuário segue aquecido, com remates, feiras presenciais e exportações de terneiros. Por exemplo, em Santa Maria, produtores realizam diagnósticos de gestação, desmame e comercialização dos terneiros. As geadas intensas afetaram o ganho de peso dos animais, prejudicando o pastejo.

Em Santa Rosa, os rebanhos apresentam bom escore corporal e sanidade. O aumento da oferta de forrageiras cultivadas favoreceu o ganho de peso dos animais. Porém, os produtores ainda têm dificuldade para repor lotes para terminação devido ao alto peso dos terneiros.

Em Soledade, o período de parição começou, com terneiros apresentando excelente condição corporal. Nos últimos dias, o rebanho ganhou peso, indicando recuperação do desempenho.

Bovinocultura de leite 

O clima seco melhorou o conforto animal, o manejo nas áreas de ordenha e a condição do piso nas propriedades. Mesmo assim, a falta de forragem prejudica o desempenho em sistemas extensivos de produção leiteira. Em geral, os produtores seguem vacinando contra clostridioses e brucelose, mas registram casos pontuais de mastite. A umidade remanescente, o barro e a queda de imunidade favoreceram os casos da doença.

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Em Erechim, os rebanhos mantêm bom estado nutricional, com suplementação contínua de concentrados. As chuvas dificultaram o manejo, mas a condição sanitária não foi gravemente comprometida.

Em Santa Maria, o frio intenso afetou o bem-estar dos animais, especialmente dos bovinos taurinos. O vento forte e as baixas temperaturas agravaram a situação, exigindo suplementação com silagem e feno. Zebuínos, embora pouco comuns na região, sentiram os efeitos com maior intensidade. O solo continua encharcado em muitas propriedades, prejudicando a higiene e podendo afetar a qualidade do leite.

Trigo 

Com o solo mais seco, os produtores avançaram no plantio do trigo, que já alcança 82% da área prevista. Em resumo, a melhora do tempo ajudou a recuperar parte do atraso causado pelas fortes chuvas de junho. As lavouras estão em fase vegetativa e apresentam sinais de recuperação em áreas afetadas pelo excesso de umidade. As geadas prejudicaram lavouras em áreas mais baixas, mas o impacto geral no Estado deve ser limitado. 

A semeadura deve terminar dentro do prazo do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc). A área plantada estimada pela Emater/RS-Ascar é de 1,19 milhão de hectares, com produtividade de 2.997 kg/ha.

Aveia-branca 

A semeadura da aveia-branca avançou com o clima seco, alcançando 92% da área prevista. A maioria das lavouras está em fase vegetativa, com menor parcela em floração e enchimento de grãos. As geadas causaram danos em folhas e estruturas reprodutivas, especialmente nas áreas mais adiantadas. O impacto deve reduzir o potencial produtivo nessas áreas, embora o estado fitossanitário geral seja satisfatório. A área cultivada projetada é de 401 mil hectares, com produtividade de 2.254 kg/ha.

Canola

A semeadura da canola já alcança 98% da área prevista, mas ainda depende da decisão dos produtores. A janela ideal de plantio já foi ultrapassada, o que aumenta o risco de perdas na produtividade. As condições climáticas favorecem o desenvolvimento da cultura, mas geadas recentes podem ter afetado 15% das lavouras. Ainda não é possível mensurar totalmente os danos; técnicos continuam monitorando a situação. A área cultivada estimada é de 203 mil hectares, com produtividade projetada em 1.737 kg/ha.

Cevada 

A semeadura da cevada está na fase final, impulsionada pelo clima estável nas últimas semanas. No Extremo Norte do Estado, os trabalhos já foram concluídos. As lavouras apresentam bom estande, vigor e desenvolvimento, mantendo o potencial produtivo inicial. 

Na região de Ijuí, o estabelecimento das lavouras foi uniforme e com excelente sanidade. Não há registros significativos de pragas ou doenças. A Emater/RS-Ascar projeta 27.337 hectares cultivados, com produtividade de 3.198 kg/ha para a safra 2025.

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