Um guia turístico foi flagrado fazendo “carinho” em um jacaré em uma pousada na cidade de Poconé, Pantanal de Mato Grosso. A cena, registrada em vídeo, mostra o homem passando a mão pelo corpo do animal, que permanece imóvel. Especialistas alertam sobre os riscos dessa interação, pois jacarés são predadores selvagens e podem reagir imprevisivelmente.
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A prática, sem licença ambiental, é considerada crime e pode causar estresse ao animal. Portanto, é crucial manter distância desses répteis, evitando contatos diretos que podem ser perigosos tanto para humanos quanto para os animais.
Ou seja, a interação pode alterar o comportamento natural dos jacarés, o que é prejudicial para a conservação da espécie. Assim, é importante respeitar a natureza e seguir as orientações de profissionais qualificados para garantir a segurança de todos os envolvidos.
Jacarés e o Pantanal
O Pantanal, a maior planície alagada do mundo, abriga uma diversidade impressionante de vida selvagem, com destaque para o jacaré-do-pantanal (Caiman yacare). Essa espécie, encontrada desde o norte da Argentina até o sul da Bolívia e no Centro-Oeste do Brasil, é fundamental para o equilíbrio do ecossistema pantaneiro.
Além disso, pesquisadores recentemente avistaram o jacaré-anão, a menor espécie de jacaré do mundo, em áreas alagadas do Pantanal, evidenciando a rica biodiversidade da região.
Os jacarés-do-pantanal são semiaquáticos, habitando áreas alagadas, rios e lagoas, onde se alimentam de peixes, moluscos e crustáceos. Sua presença é crucial para o controle biológico de outras espécies, ajudando a manter o equilíbrio do ecossistema.
Apesar das ameaças no passado, esforços de conservação estabilizaram a população desses jacarés. No entanto, desafios como a caça ilegal e o comércio de carne ainda representam ameaças para a espécie. Portanto, é essencial continuar protegendo esses animais e seu habitat para garantir a saúde do Pantanal.
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