Um enxame de abelhas atacou José Vicente Cardoso Filho, de 67 anos, causando sua morte durante um sepultamento, na tarde de quinta-feira, 23 de janeiro, no cemitério municipal de Riachão das Neves, no Oeste da Bahia.
José acompanhava um enterro no cemitério quando os insetos o atacaram, de acordo com informações da prefeitura local. O ataque resultou em sua morte, e o município não forneceu mais detalhes sobre as circunstâncias que levaram ao incidente. A prefeitura ressaltou que o enxame estava no local há cerca de dois anos sem registros de problemas anteriores.
De acordo com o biólogo Ronaldo Ursulino dos Santos, as abelhas envolvidas no ataque pertencem à espécie Apis mellifera, popularmente conhecidas como abelhas-europeias. Testemunhas relataram que um coveiro havia alertado os presentes sobre a presença do enxame e solicitado que evitassem fazer barulho ou se aproximar do local. No entanto, as abelhas se espalharam rapidamente, atingindo não apenas os participantes do velório, mas também pessoas nas ruas próximas.
Atendimento às vítimas
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, uma pessoa narra a situação: “Tem um caído lá, a viatura está socorrendo”. Além da vítima fatal, pelo menos quatro pessoas passaram por atendimento médico no Hospital Municipal Herculano Farias e deixaram o local após receber alta.
Na tarde seguinte ao ataque, equipes do 17º Batalhão de Bombeiros Militar realizaram o resgate do enxame. Ao chegarem ao local, os bombeiros identificaram as abelhas em uma árvore alta e utilizaram um caminhão Munck fornecido pela Secretaria de Meio Ambiente do município para capturá-las com segurança. Após a operação, o enxame foi solto em uma área isolada e apropriada na natureza, garantindo a segurança da população local.
O ataque de abelhas que resultou na morte de José Vicente Cardoso Filho destaca a importância da conscientização sobre a presença de colônias de abelhas em áreas urbanas e rurais. A ocorrência ressalta a necessidade de medidas preventivas para evitar incidentes semelhantes no futuro. As autoridades locais continuam monitorando a situação para garantir a segurança dos moradores da região.
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