Resumo da notícia
- As ações da Raízen caíram até 7,83% na B3 nesta terça-feira, revertendo parte dos ganhos do dia anterior, influenciadas por declarações da Petrobras.
- A queda das ações ocorreu em meio à desconfirmação da Petrobras sobre possível investimento ou parceria com a Raízen.
- A Petrobras negou rumores de que estudava se tornar sócia ou adquirir ativos da Raízen, afirmando não haver projetos relacionados a isso.
- Investidores reagiram negativamente à ausência de uma parceria estratégica, evidenciando a sensibilidade do setor a notícias sobre investimentos em combustíveis renováveis.
As ações da Raízen, uma das maiores empresas brasileiras do setor de açúcar, etanol e distribuição de combustíveis, registravam forte queda no pregão desta terça-feira (19), figurando entre os principais recuos do dia na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Os papéis da companhia revertiam parte dos ganhos expressivos da véspera, pressionados por declarações oficiais da Petrobras.
Por volta das 11h, no horário de Brasília, as ações da Raízen recuavam 7,83%, negociadas a R$ 1,06. Pouco depois, às 11h20, a queda era de 6,96%, com os papéis cotados a R$ 1,07. No mesmo período, o Ibovespa, principal índice da B3, registrava queda de 1,77%, aos 134,8 mil pontos.
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A movimentação negativa ocorreu após a Petrobras desmentir rumores veiculados em reportagem do jornal O Globo, que afirmava que a estatal estudava investir na Raízen, inclusive considerando tornar-se sócia da companhia ou adquirir seus ativos. A Petrobras esclareceu que não há atualmente nenhum projeto ou estudo em andamento relacionado a investimentos em etanol ou distribuição via Raízen.
Essa confirmação foi interpretada pelos investidores como um fator desfavorável para as ações da Raízen, refletindo-se na queda significativa do valor dos papéis no mercado. A reação dos investidores indica a sensibilidade do setor às notícias envolvendo parcerias estratégicas e investimentos no mercado de combustíveis renováveis.