Resumo da notícia
- O Piauí participará da COP30 em Belém com representantes da Secretaria da Agricultura Familiar e movimentos sociais, apresentando iniciativas de produção sustentável e organização rural.
- O estado destaca políticas públicas como o Piauí Sustentável e Inclusivo, que promove infraestrutura hídrica e tecnologias alternativas para agricultores do semiárido.
- O Movimento Camponês Popular levará cerca de 60 agricultores familiares para defender sementes crioulas e alimentação livre de transgênicos e agrotóxicos na conferência.
- O MCP busca fortalecer a luta por políticas públicas que garantam vida e comida limpa, unindo forças com outros movimentos sociais e o governo.
O Piauí vai levar experiências de agricultura familiar e movimentos sociais para a COP30. A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas acontece em Belém (PA), de 10 a 21 de novembro de 2025. O estado participará com representantes da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) e de movimentos sociais do campo, apresentando iniciativas que fortalecem a produção sustentável e a organização rural.
A secretária da Agricultura Familiar, Rejane Tavares, destaca que o Piauí tem políticas públicas e experiências locais que podem servir de referência em debates globais sobre sustentabilidade e adaptação climática. “Temos o Piauí Sustentável e Inclusivo (PSI), que fortalece o processo produtivo dos agricultores do semiárido, leva infraestrutura hídrica, como cisternas e barragens subterrâneas, e promove tecnologias alternativas, como reuso de águas e biodigestores. Também temos o Pilares 2, que atua em comunidades tradicionais, quilombolas, indígenas, mulheres e jovens”, explica.
Além das políticas públicas, o Movimento Camponês Popular (MCP) representará o estado na COP30. O movimento reúne cerca de 300 famílias no Piauí, principalmente no sul do estado, e levará cerca de 60 agricultores e agricultoras familiares para o evento.
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A representante do MCP no Piauí, Elizângela Gonçalves, de Gilbués, destaca que o grupo vai defender as sementes crioulas e a alimentação saudável livre de transgênicos e agrotóxicos. “Estaremos lá para fortalecer essa luta, juntar forças com outros movimentos e o governo. E garantir políticas públicas que defendam a vida e a comida limpa”, afirma.