Resumo da notícia
- Produtores da comunidade Jabuti, em Bonfim (RR), iniciarão o cultivo direto de feijão-caupi em 3 hectares, utilizando solo já cultivado com milho verde e sem necessidade de novos fertilizantes, com orientação técnica do Iater.
- O feijão-caupi destaca-se pelo alto teor de proteínas, fibras e vitaminas, além de ser resistente a climas secos, adaptando-se bem ao solo da região Norte e contribuindo para a segurança alimentar local.
- A expectativa é colher cerca de 120 sacas, beneficiando 22 famílias indígenas Macuxi, além de melhorar a qualidade do solo, controlar pragas e aumentar a produtividade do milho nas safras seguintes.
- O projeto já abrange 270 hectares em Bonfim, beneficiando sete comunidades indígenas, promove a rotatividade de culturas e diversificação agrícola, fortalecendo sistemas produtivos sustentáveis e ampliando a oferta local do feijão-caupi.
Resumo gerado pela redação.
Produtores da comunidade Jabuti, em Bonfim (RR), começarão o cultivo direto de feijão-caupi em uma área de 3 hectares. A ação integra um projeto que já abrange 270 hectares no município. O método reutiliza o mesmo solo usado para o milho verde, sem precisar aplicar novos fertilizantes como calcário e NPK. Técnicos do Iater orientam o plantio, que usa o maquinário para aproveitar os resíduos da safra anterior.
O feijão-caupi, também conhecido como feijão-fradinho, é bastante diferente dos tipos mais comuns, como o feijão-preto e o feijão-carioca. Enquanto estes últimos são ricos em amido e usados no dia a dia, o feijão-caupi se destaca pelo alto teor de proteínas, fibras e vitaminas, além de ser mais resistente a condições de clima seco. Ele se adapta bem ao solo e às variações da região Norte do Brasil, sendo importante para a segurança alimentar.
Na comunidade Jabuti, a expectativa é colher cerca de 120 sacas, beneficiando 22 famílias indígenas da etnia Macuxi. Essa prática melhora a qualidade do solo para as próximas safras, ajuda no controle de pragas e aumenta a produtividade do milho na sequência.
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O projeto de grãos já beneficiou sete comunidades indígenas em Bonfim, incluindo a Jabuti, onde foram cultivados 90 hectares distribuídos em nove polos agrícolas. Anteriormente, a venda do milho que saiu dessas áreas apoiou a manutenção do maquinário local.
A técnica da rotatividade de culturas evita problemas comuns em monoculturas, como o aumento de pragas e doenças. Além do feijão-caupi e do milho, os agricultores também cultivam café, macaxeira e capins, diversificando a produção e garantindo renda.
O aumento da produção do feijão-caupi pode ampliar a oferta na mesa dos consumidores locais. Além do valor nutricional, o grão contribui com sistemas agrícolas mais sustentáveis e resistentes.
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