A colheita do trigo começou no Sul, mas os negócios seguem lentos, mostra levantamento do Cepea.
Moinhos abastecidos reduzem a procura e seguram novas compras.

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Vendedores priorizam os trabalhos de campo e o avanço da safra. Quem precisa de liquidez acaba cedendo nos preços. Já as moageiras, com estoques cheios, ofertam valores ainda menores.

A proximidade do maior volume da safra 2025 pressiona as cotações internas. O câmbio baixo e a oferta mundial ampliam a queda. No Rio Grande do Sul, o preço médio foi de R$ 1.291,08 por tonelada em agosto. A queda foi de 2% frente a julho e de 12,2% em relação a agosto de 2024.

No Paraná, a média atingiu R$ 1.433,50 por tonelada, com recuos de 2,9% no mês e 9,4% no ano.
Em São Paulo, o preço ficou em R$ 1.431,12 por tonelada. As quedas chegaram a 4,6% frente a julho e a 12,6% na comparação anual. Em Santa Catarina, a média foi de R$ 1.432,41 por tonelada, com baixas de 0,6% no mês e de 7,6% em um ano.