Resumo da notícia
- O setor agropecuário liderou a geração de empregos no segundo trimestre de 2025, com crescimento de 2,7% e 206 mil novas vagas em agricultura, pecuária, produção florestal e pesca.
- A taxa de desocupação caiu para 5,6%, menor índice desde 2012, refletindo a recuperação do mercado de trabalho e o aquecimento da economia brasileira.
- Setores como informação, comunicação, administração pública e indústria também registraram alta significativa na criação de empregos, com destaque para 522 mil vagas na administração pública.
- A massa de rendimento dos trabalhadores atingiu R$ 352,3 bilhões, alta de 2,5% no trimestre e 6,4% no ano, impulsionada pelo aumento no emprego e no rendimento médio real, que cresceu 1,3% no trimestre.
O setor agropecuário brasileiro conquistou a liderança na geração de empregos durante o segundo trimestre de 2025. O segmento registrou crescimento de 2,7% na ocupação. Agricultura, pecuária, produção florestal e pesca criaram 206 mil novas vagas de trabalho.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados que confirmam a recuperação do mercado de trabalho nacional. A taxa de desocupação atingiu 5,6%, menor índice desde 2012. O resultado demonstra o aquecimento da economia brasileira.
Outros segmentos também registraram alta na geração de empregos. Transporte, informação e comunicação expandiram suas equipes. A indústria contratou mais trabalhadores. Administração pública e serviços sociais ampliaram seus quadros funcionais.
- Portos do Brasil batem recorde histórico de movimentação
- Brasil se consolida como quinto maior exportador mundial de limão
Três grupamentos de atividade puxaram o crescimento da ocupação no trimestre. O setor de informação, comunicação e atividades financeiras cresceu 2,0%. Esse aumento representa 260 mil novas pessoas empregadas. A administração pública registrou crescimento de 2,8%. O resultado equivale a 522 mil novos postos de trabalho.
Comparação anual mostra resultados positivos
A comparação com o mesmo período de 2024 revela crescimento em cinco setores principais. A indústria geral liderou com alta de 4,6%. O segmento criou 580 mil vagas. O comércio e reparação de veículos cresceu 2,1%. Esse setor adicionou 398 mil trabalhadores.
Transporte e armazenagem registraram expansão de 6,5%. O crescimento gerou 360 mil empregos. Informação e comunicação mantiveram trajetória positiva com alta de 3,8%. O resultado representa 480 mil novas oportunidades. Administração pública cresceu 3,7% e criou 677 mil vagas.
A massa de rendimento dos trabalhadores brasileiros atingiu patamar histórico. O valor chegou a R$ 352,3 bilhões no período analisado. O crescimento foi de 2,5% no trimestre. Na comparação anual, o aumento alcançou 6,4%.
O aumento resulta da combinação de dois fatores. Mais pessoas conseguiram emprego. O rendimento médio dos trabalhadores também subiu. Esses elementos impulsionaram o resultado recorde.
Rendimento médio cresce em múltiplos setores
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores alcançou R$ 3.484. O valor cresceu 1,3% no trimestre. A alta anual foi de 3,8%. Administração pública liderou o crescimento trimestral com alta de 1,8%.
Cinco categorias registraram aumento salarial na comparação anual. Agricultura, pecuária e produção florestal subiram 7,2%. Construção civil cresceu 7,0%. Informação e comunicação avançaram 5,3%. Administração pública expandiu 3,2%. Serviços domésticos registraram alta de 5,0%.
Especialista analisa cenário positivo
William Kratochwill, analista do IBGE, destacou o momento favorável do mercado de trabalho. “Os indicadores estão atingindo patamares de destaque”, afirmou. As medidas de subutilização chegaram próximo dos níveis mínimos históricos.
O especialista observou crescimento marginal nos rendimentos da maioria dos setores. Militares e funcionários públicos estatutários registraram maiores aumentos. Esses grupos contribuíram para elevar o rendimento médio nacional.
A recuperação do mercado de trabalho brasileiro demonstra resiliência da economia. O agronegócio consolida seu papel estratégico na geração de empregos. Outros setores acompanham essa tendência positiva e fortalecem o cenário de crescimento.